Sensores IoT são peças fundamentais para controle de fluxo de pessoas nos comércios

0

A realidade imposta pelo novo coronavírus trouxe inúmeros desafios para o varejo físico, que hoje precisa oferecer aos funcionários e clientes um ambiente seguro contra a disseminação do vírus. Nos locais onde a abertura das lojas foi permitida, o varejista precisa seguir uma série de normas de higiene para manter o ambiente livre do vírus. Nestes locais onde a aglomeração sempre foi algo tão comum, hoje é exigido o controle do fluxo de clientes.

Para aplicar a regra, as lojas utilizam a equipe de trabalho no controle de entrada e saída de clientes, sobrecarregando os profissionais e desviando-os de sua função. Esse controle é ainda mais importante nos grandes varejos, com capacidade para receber dezenas ou centenas de clientes. Somando os funcionários necessários para atender a demanda diária, o relaxamento no controle torna o ambiente mais propício para disseminação do vírus.

Para as micro e pequenas empresas o retorno às atividades é essencial para sobrevivência do negócio, e assim, também deve ser a preocupação com a saúde das pessoas. Enquanto estudos mais determinantes ainda são conduzidos por empresas e profissionais de saúde sobre a cura e o combate ao Covid-19, o fator "controle de higiene" é determinante para os consumidores se sentirem mais seguros na hora de escolher onde fazer as compras.

Como a IoT pode ajudar o varejo

Além das medidas de desinfecção do estabelecimento e disponibilidade de produtos para a higienização das mãos, o varejo pode utilizar a tecnologia como aliada. Para dar mais segurança e transparência no controle de acesso de clientes, sensores instalados na entrada da loja fazem a contagem daqueles que permanecem dentro dos estabelecimentos. A tecnologia torna o processo mais rápido e preciso, controlando ao mesmo tempo todos os acessos. Clientes podem acompanhar o fluxo através de painéis eletrônicos e a equipe de segurança recebe as informações em tempo real, por meio de dispositivos móveis como tablets e smartphones.

Com um sistema de controle e informação integrado e autônomo o varejista ganha mais poder para as tomadas de decisões que tenham impacto na rotina diária. Os dados colhidos pelos sensores geram informações como: os dias e horários com maior número de visitas, o momento ideal para reforçar o atendimento ou o trabalho no estoque.

Sistemas diferentes que oferecem este tipo de solução estão sendo desenvolvidos ou já se encontram no mercado. Esta medida de segurança para o bom funcionamento do setor varejista – que no Brasil é composto por mais de quatro milhões de negócios – oferece aos consumidores maior segurança e evita grandes aglomerações, principalmente em shoppings.

Os dados também devem ajudar os governos que podem avaliar o comportamento das pessoas durante a pandemia e assim elaborar medidas de segurança que possam contribuir para o funcionamento do comércio.

Paulo José Spaccaquerche, presidente da ABINC.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.