A Vivo pretende, entre 4 a 5 anos, ter toda sua base de 35 milhões de clientes cadastradas através de recursos de biometria, que incluem reconhecimento de face, digital e de voz, com o uso de uma plataforma unificada antifraude desenvolvidas em parceria com a HP, que integra mais de 40 sistemas, como vendas, faturamento, cobrança, mediação, rede, entre outras.
A informação é de Ruben Longobuco, chief security officer (CSO) da Vivo, explicando que todas as lojas da operadora já captaram mais de 5 milhões de vozes (usando o software da Nuance) e 10 milhões de faces, após opt-in e consentimento dos clientes. "O atendente da loja executa diversos processos, como a captação da impressão digital, o scanner do documento, a frase da fala ("minha voz é minha senha"), a assinatura digital do contrato e a foto do cliente. Com isso, praticamente eliminamos 100% das fraudes de assinatura com esse processo. O programa que está ativo desde outubro de 2018, e 93% das pessoas aceitam esse cadastramento", explica o executivo, acrescentando que o objetivo é propiciar a melhor experiência no atendimento aos clientes.
Com a plataforma, a Vivo já contabilizou 98 milhões de documentos digitalizados, 11 milhões de assinaturas digitais e 700 mil contratos por mês. Quando o cliente for corporativo, o cadastramento será do gestor do contrato da empresa.
LGPD
Além da ter a experiência da adoção da lei europeia de proteção de dados em sua matriz na Espanha, a Vivo já se preparou para os requisitos da lei de proteção de dados brasileira (LGPD), com uma programa de conscientização da sua força de trabalho e de fornecedores, composta de 32 mil profissionais; e também nomeou Andrea Mattos, como Data Protection Officer (DPO) que trabalha na área legal da Vivo desde 2002.
Longobuco disse que a Vivo do Brasil está protagonizando adoção dos projetos de antifraude e compliance, que estão sendo adotados em outras subsidiárias da América Latina.