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Brasileiros são alvo de quase metade dos ataques de ransomware na América Latina

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De acordo com o Panorama de Ameaças da Kaspersky na América Latina, foram registradas 1,3 milhão de tentativas de ataques de ransomware na região entre janeiro e setembro de 2020, uma média de 5 mil ataques bloqueados por dia. Entre os países mais atacados estão o Brasil, México, Colômbia, Peru e Equador. Já os principais vetores de infecção são as vulnerabilidades em programas desatualizados ou em versões piratas de softwares, além do uso de senhas simples de acesso.

O histórico do ransomware na América Latina é curioso. Entre 2014 e 2017, a quantidade de ataques aumentava a uma média de 30% por ano. Porém, após o famoso caso do WannyCry há três anos, o interesse dos cibercriminosos diminuiu. Mas depois de um período de tranquilidade, esta modalidade de ataque ressurgiu em 2018 e, desde então, apresenta um crescimento constante de quase 7% ao ano na região. O motivo para o ressurgimento foi a mudança de foco dos ataques: deixaram de ser massivos para se concentrar em vítimas direcionadas, como empresas, entidades governamentais e setores industriais críticos.

A lista de países mais atacados na região é liderada pelo Brasil, que registrou quase metade das detecções (46,69%). Em seguida, estão México (22,57%), Colômbia (8,07%), Peru (5,56%), Equador (3,86%), Chile (2,29%), Venezuela (2,17% e Argentina (1,93%). De acordo com Santiago Pontiroli, analista de segurança da Kasperksy na América Latina, as más práticas das empresas e entidades governamentais permitem que o ransomware seja uma ameaça real.

Pontiroli destaca ainda que as senhas simples são o segundo fator para o ransomware estar ganhando relevância como um ataque efetivo contra as organizações. A análise da Kaspersky mostrou também que cerca de 80% dos ataques de rede detectados na região exploram o protocolo de comunicação remota RDP (remote desktop protocol). Nela, os criminosos procuram sistemas mal configurados ou sem as atualizações correspondentes para obter o acesso ao sistema e efetuar a infecção já dentro do ambiente corporativo.

Segundo dados do Panorama de Ameaças da Kaspersky na América Latina, os ataques que tentam adivinhar as senhas de acesso ao protocolo RDP somaram 517,1 milhões na região de janeiro a setembro deste ano, uma média de 1.400 bloqueios por segundo. As estatísticas da Kaspersky mostram um pico desses ataquem em abril, porém, eles voltaram a crescer em julho e setembro.

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