ManageEngine vê demanda crescente por segurança e escalabilidade com hiperpersonalização e IA

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O primeiro semestre de 2025 foi marcado por crescimento para a ManageEngine, impulsionado pelo lançamento de novas funcionalidades e soluções durante o encontro global de parceiros realizado na Índia. De acordo com Tonimar Dal Aba, gerente técnico da empresa, os frutos desse movimento já começaram a ser colhidos e devem se intensificar nos próximos meses, especialmente com a aproximação do fim do ciclo orçamentário de muitas companhias.

Para atender essa demanda, a ManageEngine tem apostado em um portfólio amplo que engloba soluções de cibersegurança, gestão de endpoints e serviços, com especial atenção às exigências regulatórias do setor financeiro. "Estamos cada vez mais lançando novos recursos dentro das soluções, o que aumenta nosso poder de atuação junto às empresas que precisam atender requisitos de compliance ou normativas do Bacen", afirmou.

O setor financeiro, segundo ele, tem se destacado pela expansão no uso de tecnologias, especialmente diante do avanço das fintechs. Com a crescente digitalização, a busca por soluções voltadas à cibersegurança e à gestão de dados sensíveis tem se tornado ainda mais intensa.

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Entre os temas centrais da Febraban Tech, Tonimar destacou a hiperpersonalização como uma pauta relevante e desafiadora. Para ele, quanto mais as empresas buscam oferecer experiências personalizadas aos clientes, mais dados precisam consumir – e isso exige uma atenção redobrada à proteção dessas informações. "Se não houver cuidado, a gente pode ter o hipervazamento de dados. É crucial investir tanto em segurança quanto em observabilidade", pontuou.

A infraestrutura, segundo o executivo, também precisa estar preparada para sustentar esse volume de dados. "Não adianta só falar de segurança. É preciso ter um ambiente escalável que consiga entregar o que foi prometido em termos de personalização."

Ao comentar sobre o uso de inteligência artificial generativa, Tonimar destacou a importância de se buscar aplicações práticas e não apenas associar a tecnologia ao marketing. "A IA tem que ser aplicada de fato. O setor financeiro pode usá-la para gerar valor tanto para a instituição quanto para o cliente, com ganhos em educação financeira, investimentos e gestão da informação", concluiu.

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