Softex e Apex-Brasil renovam projeto setorial para exportação de software

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A Softex teve renovado por mais dois anos o Projeto Setorial Integrado para Exportação de Software e Serviços Correlatos (PSI-SW). Lançado em 2005, o projeto tem como meta incrementar o volume de exportações, aumentar a exposição e a visibilidade do software brasileiro no exterior e construir uma imagem de confiabilidade e competência do setor de TI nacional. No biênio 2005/2006, a iniciativa envolveu 109 empresas, responsáveis pela geração de US$ 57 milhões em vendas ao exterior.

?O PSI-SW foi concebido de modo a atender às necessidades específicas da indústria nacional. Ao longo de sua implementação, foram identificadas as atividades com maior potencial gerador de resultados comerciais e as empresas divididas, em uma iniciativa pioneira, em verticais de atuação, denominadas PSVs (Portfolios de Soluções Verticais), nas quais o Brasil tem reconhecida competência?, afirma Gláucia Chiliatto, gerente do PSI-SW na Softex. As dez verticais escolhidas foram: bancos/finanças, telecom, gestão empresarial, segurança da informação, e-government, e-commerce/e-business, educação, saúde, energia e aviação. Cada PSV discutiu e definiu, com a participação de um consultor indicado pelo projeto, sua estratégia de atuação internacional.

Através do PSI-SW, as empresas brasileiras estiveram presentes em 21 eventos no Brasil e no exterior. Foram realizados estudos de prospecção e de mercado para as verticais, que identificaram Estados Unidos, México, Alemanha como os principais países-alvo.

Uma das maiores lições do PSI-SW foi a de que as empresas brasileiras devem atuar em grupo para marcar presença no exterior. ?Ao superar a filosofia do cada-um-por-si, o projeto permitiu ganho de escala na abordagem comercial a partir da apresentação de um conjunto de soluções e serviços nacionais, redução de custos promocionais, menores gastos para superar barreiras legais e tributárias, além de uma maior troca de informações entre as empresas, o que acabou por gerar parcerias estratégicas?, avalia Gláucia.

?As empresas brasileiras integrantes do projeto vêm conseguindo divulgar seus importantes atributos, como adaptabilidade, velocidade no fornecimento de soluções, mão-de-obra qualificada e de baixo custo e capacidade de inovação, em diversos mercados?, avalia Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil, que apóia a Softex.

O grande número de empresas envolvidas, 70% das quais sem experiência em vendas para o exterior, sua pulverização por todo o território nacional, a necessidade de organização do portfólio de soluções para exportação destas companhias e o preparo destas empresas para disputar o mercado global foram alguns dos muitos desafios enfrentados pela Softex na gestão do PSI-SW.

O novo projeto para o biênio 2007/2008 foi preparado com a participação das empresas. As ações planejadas consolidam a experiência adquirida, resultando em mercados-alvo mais focados e na busca eficaz de resultados de negócios. A meta é exportar US$ 63 milhões, o que representa um incremento superior a 10% em relação aos resultados obtidos em sua etapa inicial.

De acordo com Gláucia Chiliatto, o ano de 2007 será de consolidação. ?Vamos reforçar a utilização do sistema de gestão Sigeor, da Apex-Brasil, e a presença das empresas brasileiras em eventos nacionais e internacionais que geraram bons leads de negócios nos anos anteriores. Será dada ainda continuidade às ações de prospecção de novos mercados para ampliar a participação do software brasileiro no exterior?, concluiu.

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