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Microsoft se prepara para iniciar remoção de links pessoais de resultados de buscas na Europa

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Depois que o Google disponibilizou um formulário online na página de seu site, em cumprimento a decisão da Suprema Corte da União Europeia sobre o “direito de ser esquecido”, que confere às pessoas o direito de solicitar a remoção de resultados que aparecem em buscas na internet com informações pessoais questionáveis escondidas, agora é a vez de a Microsoft adotar medida semelhante para o a seu mecanismo de buscas Bing.

A fabricante de software disponibilizou, nesta quarta-feira, 16, um formulário online para atender pedidos de remoção de usuários europeus que desejam excluir resultados de busca antigos ou desatualizados em que aparecem seus nomes.

A empresa disse que agora vai estudar como atender pedidos que recebe, antes de fazer a remoção, num processo semelhante ao seguido pelo Google, que começou a retirada de links no fim do mês. “Continuamos a trabalhar os detalhes do processo que vamos usar para avaliar os pedidos”, disse um porta-voz da Microsoft ao The Wall Street Journal.

O formulário é um sinal do esforço da Microsoft para cumprir a decisão e vai criar um precedente que vai além dos seus próprios resultados de buscas. A fabricante de software é uma das muitas empresas que deverão fazer a remoção dos links solicitados, já que políticos da União Europeia estão debatendo uma nova lei, mais rigorosa, que poderá estender o direito a ser esquecido para além das ferramentas de buscas.

Desde que o Google lançou o seu formulário da web no fim de junho, a empresa diz que já recebeu mais de 70 mil solicitações, com cerca de mil novos pedidos de remoção por dia. A empresa começou a atender as solicitações de remoção, atribuição que foi dada a uma equipe de assistentes jurídicos para aplicar um critério de equilíbrio entre o direito do requerente à privacidade e a manutenção de informações de “interesse público”.

Ainda não está claro como o Google vai interpretar o que é de interesse público ao considerar solicitações. A polêmica começou quando alguns jornais disseram que alguns de seus artigos tinham sido retirados. Desde então, o Google mudou o curso em alguns desses casos, restaurando links de artigos individuais.

A Microsoft parece estar seguindo um caminho semelhante. A empresa pede em seu formulário, por exemplo, que o solicitante informe se é “uma figura pública [político, celebridade, etc.]” ou desempenha um papel de “liderança, confiança e segurança” em alguma comunidade local. Essas solicitações vão ao encontro da decisão do tribunal, que pediu que os mecanismos de buscas considerassem o “papel desempenhado pela pessoa na vida pública” antes de retirar informações dos resultados com seus nomes.

A página de ajuda no site do Bing também esclarece que o formulário está disponível somente para residentes na Europa.

De todo modo, a remoção de links do Bing terá menos impacto do que no Google, já que a ferramenta de buscas da Microsoft tem apenas uma fração da popularidade do Google. Para se ter uma ideia, em maio, o Bing foi responsável por 1,8% dos 42 bilhões de buscas na internet na Europa, segundo a comScore. Yahoo, que usa motor de busca do Bing, representou mais 1,5% do volume de buscas no mercado europeu, enquanto o Google teve uma participação de 77%.

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