Após atentados, Facebook diz que usará 'Verificação de Segurança' de forma ampla

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O Facebook disse que vai usar sua ferramenta chamada "Verificação de Segurança" de forma mais ampla para ajudar os usuários da rede social. O anúncio foi feito por meio de um post no blog oficial da rede social, no sábado, 14, após a série de atentados terroristas em Paris, na sexta-feira, 13.

Até agora, o Facebook só tinha usado a Verificação de Segurança, que permite ao usuário de uma área designada marcar a si mesmo como "seguro" em seu perfil, em casos de catástrofes naturais. Ou seja, a ferramenta permite que o perfil seja etiquetado como 'a salvo' e outras pessoas sejam notificadas de que algum conhecido está fora de perigo. A ferramenta faz um checkup em três passos no perfil do usuário, mostrando apps e aparelhos que têm acesso à conta, além de oferecer um recurso que avisa quando o login for usado em outro local e dando dicas para melhorar a senha.

Segundo o Facebook, 4,1 milhões de pessoas utilizaram o recurso no prazo de 24 horas. A empresa também permitiu uma opção para usuários sobrepor temporariamente suas fotos de perfil com as cores da bandeira francesa. Alguns usuários elogiaram o recurso, mas também criticaram por ele não ter sido ativado em outros casos, incluindo os atentados suicidas na quinta-feira, 12, em Beirute, no Líbano.

Em um post no blog da empresa, um executivo do Facebook reconheceu as críticas e disse que o Facebook irá refinar o processo para ativação do recurso, que foi introduzido em outubro do ano passado. "As pessoas também estão perguntando por que nós ativamos a 'Verificação de Segurança' em Paris e não em outras partes do mundo, onde a violência é mais comum e coisas terríveis acontecem com freqüência", escreveu Alex Schultz, vice-presidente do Facebook, segundo o The Wall Street Journal. "Tem que haver uma primeira vez para tentar algo novo, mesmo em tempos complicados e sensíveis, e para nós [o momento] era Paris."

O Facebook disse que ativou a opção em Paris porque verificou uma enorme atividade em seus sites, devido aos desdobramentos dos acontecimentos. Funcionários da rede social em Paris disseram que "havia ainda uma necessidade que nós deveríamos suprir", escreveu Schultz em seu post. Ele argumentou que o recurso seria menos útil em outras circunstâncias. "Durante uma crise em curso, como guerra ou epidemia, a Verificação de Segurança, na sua forma atual, não é tão útil para as pessoas: porque não há um começo claro ou o ponto final e, infelizmente, é impossível saber quando alguém é verdadeiramente 'seguro'", completou Schultz.

Antes de sexta-feira, a Verificação de Segurança tinha sido ativada cinco vezes — nos terremotos no Afeganistão, Chile e Nepal, e nas tempestades tropicais nas Filipinas e no Pacífico Sul.

Quando o Facebook ativa o recurso, ele envia aos usuários que detecta uma mensagem sobre o perigo, perguntando se eles "são/estão seguros". Os usuários de uma zona da catástrofe, por exemplo, podem usar a ferramenta para notificar amigos e familiares em seus perfis que eles são seguros. Os usuários também podem marcar outros como seguros. A informação só é visível dentro da rede relacionamento do usuário.

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