Publicidade
Início Segurança Gestão de Risco Isaca avalia riscos em aplicações envolvendo realidade aumentada

Isaca avalia riscos em aplicações envolvendo realidade aumentada

0
Publicidade

Com o lançamento do Pokémon Go este ano, a conscientização sobre aplicativos de realidade aumentada (RA) alcançou novos patamares entre organizações e consumidores. Apesar da sua popularidade e dos possíveis benefícios comerciais, as taxas de adoção RA estão lentas entre as empresas, de acordo com um novo estudo da associação global de tecnologia empresarial e segurança cibernética ISACA.

Apenas 27% dos profissionais de TI na América Latina estão convencidos de que os benefícios da RA ultrapassam os riscos e os consumidores também têm preocupações sobre os possíveis riscos de dispositivos da Internet das Coisas (IoT) aprimorados por RA.

A disseminação de tecnologias como dispositivos IoT e RA pode agregar conveniência pessoal e valor comercial consideráveis. Mesmo assim, o mundo empresarial ainda está nas fases iniciais da adoção da RA. As preocupações com segurança estão entre as principais barreiras contra a adoção de RA na América Latina, logo depois de orçamento insuficiente. Apenas 6% das empresas têm um programa implementado de monitoração de comentários negativos em aplicativos de pichação virtual. Além disso:

  • 42% das organizações não planejam usar aplicativos de RA dentro de um ano.
  • Apenas 21% dos entrevistados já usaram RA fora do trabalho.
  • Apenas 19% estão confiantes de que dispõem de uma maneira de detectar imagens, publicações e vídeos com marca de localização em seus anúncios ou locais de negócios.

Barômetro de Riscos e Recompensas em TI (IT Risk/Reward Barometer) da ISACA realiza pesquisas com milhares de profissionais e consumidores de tecnologia empresarial mundialmente para revelar atitudes e comportamentos sobre tecnologias e informações essenciais, e as concessões mútuas que as organizações e consumidores precisam fazer ao ponderar os benefícios e as possíveis ameaças. O estudo deste ano sobre consumidores em cinco países – realizado nos EUA, Reino Unido, Austrália, Índia e Cingapura – enfatizou dispositivos IoT e os avançados com RA.

A principal preocupação entre os consumidores (3 em 4, em cada região pesquisada) é que as melhorias geradas por RA podem fazer com que seus dispositivos fiquem mais vulneráveis a uma violação de privacidade. Na Índia, esse número chega a mais de 90%.E a maioria dos consumidores em cada região acredita que seu local de trabalho está vulnerável a ataques de pichação virtual.

Mesmo assim, os consumidores reconhecem os possíveis benefícios de dispositivos aprimorados por RA na vida e no trabalho diário. Por exemplo, entre os entrevistados dos EUA, 69% acham que os treinamentos no local de trabalho que usam RA podem facilitar a execução de seus trabalhos, e o mesmo percentual acredita que guias de treinamento aprimorados por RA seriam úteis em suas vidas diárias.

isaca

Recomendações para a adoção de RA no local de trabalho

Os especialistas da ISACA oferecem às organizações as seguintes recomendações ao considerar os riscos e as recompensas representados pela realidade aumentada e IoT:

  • Inclua plataformas de RA no monitoramento de mídia social. Potencialize e amplie políticas e monitoramento atuais de mídia social às plataformas de realidade aumentada.
  • Analise como a RA pode melhorar o seu negócio. Treinamento e diagnóstico são duas áreas com forte potencial.
  • Analise sua estrutura de governança. Incorpore o uso de RA como parte do negócio, em políticas e procedimentos organizacionais.
  • Considere o ponto de vista da privacidade. Explore as ramificações de privacidade associadas a estas novas tecnologias.

“As empresas precisam trabalhar para serem ágeis, aplicando medidas eficientes com relação a governança, segurança e gerenciamento de riscos para alcançar todos os benefícios que estas tecnologias promovem. O monitoramento dinâmico de atividade maliciosa, como pichação virtual e violações de dados, é essencial para que as empresas possam aproveitar todo o valor de novas tecnologias, enquanto atenuam os riscos”, disse Christos Dimitriadis, Ph.D., CISA, CISM, CRISC, presidente do Conselho de Administração da ISACA e diretor do grupo de Segurança da Informação da INTRALOT.

Sobre o Barômetro de Riscos e Recompensas em TI

O Barômetro de Riscos e Recompensas em TI anual da ISACA pesquisou 6591 membros da ISACA em 140 países, além de 1230 consumidores nos EUA, 3000 consumidores no Reino Unido, Austrália e Cingapura (mil em cada país) e 1001 consumidores em Índia. Com 95% de nível de confiança, a margem de erro da amostra de cada país é de +/- 3,1%.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile