Lucro e receita da Oracle têm forte queda no segundo trimestre fiscal; ações recuam 1,5%

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O esforço da Oracle para transformar o seu negócio tradicional de venda de licenças de software (on premises) para o modelo de venda de software como serviço (SaaS) por meio da nuvem já começa apresentar resultados. O balanço do segundo trimestre do ano fiscal de 2016, encerrado em 30 de novembro, mostra que a receita com software e serviços de nuvem cresceu 26% na comparação trimestral anual, passando de US$ 516 milhões registrados no segundo trimestre do ano fiscal anterior para US$ 649 milhões no atual exercício fiscal.

Embora o modelo on premises ainda responda pela maior fatia da receita total, que somou US$ 9 bilhões no trimestre, a venda de licenças caiu 16%, de US$ 6,81 bilhões um ano antes para US$ 6,36 bilhões. O mesmo ocorreu com a receita com hardware, que recuou 16% no período, de US$ 1,33 bilhão para US$ 1,12 bilhão. Isso tudo fez com que a receita caísse 6%.

O lucro da Oracle seguiu a mesma tendência, com declínio de 12% no segundo trimestre fiscal, passando de US$ 2,5 bilhões em igual período do exercício fiscal anterior para US$ 2,2 bilhões.

"O crescimento de nossas receitas com SaaS e PaaS [plataforma como serviço] foi de 38% em moeda constante neste trimestre, e esperamos que a taxa de crescimento da receita passe para quase 50% no terceiro trimestre fiscal e cerca de 60%, no trimestre seguinte. Esse rápido aumento da nossa receita com nuvem ajudou as unidades de SaaS e PaaS a atingirem margem bruta de 43%", disse a CEO da Oracle, Safra Catz.

O resultado não agradou Wall Street. As ações da Oracle caíram mais de 1,5% no after-hours trading, negociação após o fechamento da Nasdaq, cotadas a US$ 38,32.

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