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Painel discute o papel da infraestrutura para viabilizar o novo modelo de trabalho

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Qual a importância da infraestrutura para impulsionar o desempenho e atender o novo cenário do trabalho pós Covid? Esse foi o tema do 2º painel do Digital Work Place Forum, promovido pela TI INSIDE nesta terça-feira, 15, de forma totalmente digital.

Com a realidade distópica que se impôs praticamente da noite para o dia no campo do trabalho, ficou evidente que as empresas que já haviam iniciado os processos de transformação digital e aquelas que já haviam incorporado este modelo foram mais bem sucedidas do que aquelas que ainda estavam em patamares mais tradicionais.

A fim de garantir sua sobrevivência em momentos de crise, investimentos em novos recursos tecnológicos para manter a operação eficiente, segura e competitiva, foram imprescindíveis.

Marcelo Bravo, diretor da área de Serviços e Soluções na Xerox analisou o momento de desafio, mostrando que empresas que já consumiam infraestrutura de tecnologia saíram-se melhor no desempenho durante a pandemia, em contraposição àquelas que tiveram de investir até mesmo no básico da automação.

“Entretanto, o que se notou em ambos os casos, foi um aumento no consumo de dados e na forma de entrega dessas informações geralmente não estruturadas. Isso levou as companhias a repensarem seus modelos de negócios também no sentido da forma de extrair valor das informações geradas, da automação de processos informativos, do uso efetivo da cloud e também na observância das normas de segurança da informação e legislativas com a LGPD entrando em vigor”, assinalou o executivo da Xerox.

Para Antenor Nogara, country manager da Aruba/ Brasil, o foco na infraestrutura, independentemente do nível de maturidade tecnológica de cada organização, foi o viés marcante desse período.

“Num primeiro momento as empresas se organizaram com o que havia disponível e com o passar do tempo foi se adaptando a novos níveis de tecnologia visando a continuidade do trabalho”, reiterou o executivo, “Mas também se entendeu que a transformação digital não consiste apenas em tirar do físico e levar para a Nuvem, houve também o entendimento que os objetivos dos negócios deveriam prevalecer , bem como a adaptação dos aplicativos  e como se dará os investimentos em infraestrutura dessas empresas no momento pós-Covid. Uma opção de bom senso será por uma TI híbrida, beneficiando tanto clientes como colaboradores, porém com mais segurança e soluções que disponibilizem os negócios para integração interpessoal dos talentos e suas novas rotinas de trabalho.” Nogara também indica como importante as novas estratégias de negócios, especialmente as digitais, a partir do emprego de soluções que abarquem as diferentes estratégias e novos modelos de atuação.

José Miranda, CIO da Mandic, observou que a transformação digital não é um desafio de fácil solução, que depende de constantes investimentos e que o mundo depois da Covid deverá se ater a integração dos líderes com a nova forma de trabalho home office e, para isso, necessitarão manter a interação com as pessoas que compõem as equipes de trabalho. “Diante das novas rotinas, os líderes de TI irão optar por um modelo híbrido de cloud, principalmente para garantir a agilidade e atender as diferentes necessidades dos negócios e suas estratégias de mercado, que certamente não serão mais como tínhamos visto até o início deste ano”, explicou.

Para Marcelo Pardo, gerente da área de Digital Workspace da VMware na América Latina, a TI é a grande responsável por suportar a nova realidade. ” Somente a infraestrutura de TI pode garantir a continuidade das empresas, e isso ficou muito evidente neste período e foi ela que garantiu que aplicativos críticos continuassem a atender a demanda, que os dados continuassem em segurança e para isso a necessidade de dimensionar a infraestrutura para apoio foi vital em qualquer empresa”, ressaltou o executivo.  No entanto, ele faz um alerta aos líderes das empresas. “Agora é o momento de analisar o que deu certo e o que não deu. Hoje a demanda é por ter acesso dos colaboradores em qualquer hora, em qualquer dispositivo e em qualquer lugar que ele esteja. A experiência de clientes e colaboradores com diferentes níveis de vivência em tecnologia é que fará as companhias a dimensionar suas soluções para atender a demanda. A principal exigência neste momento é que as ferramentas proporcionem o engajamento necessário, atendendo ao “flexi office”, entregando o que se precisa em qualquer momento e em qualquer lugar”, enfatizou.

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