Google rastreia informações de navegação de usuários do iPhone, diz jornal

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O Google e outras empresas de publicidade online têm contornado os controles de privacidade de milhões de pessoas que usam o navegador de internet Safari, do iPhone e de computadores da Apple, a fim de acompanhar os hábitos de navegação de usuários que solicitaram que esse tipo de monitoramento fosse bloqueado. As empresas utilizam um código especial para enganar o Safari que permite monitorar os usuários. O Safari foi projetado para bloquear o rastreamento. Google desativou seu código depois de ter sido contatado pelo The Wall Street Journal.

O código do Google foi descoberto pelo pesquisador de Stanford Jonathan Mayer, o que foi confirmado pelo conselheiro técnico Ashkan Soltani, que descobriu que os anúncios, em 22 de cem sites, haviam instalado o código de monitoramento do Google em um computador de teste, além de anúncios em 23 locais instalado em um navegador do iPhone. Mas o monitoramento pode estar sendo feito em mais sites, porque uma vez que a codificação foi ativada, ela pode habilitar o rastreamento do Google. Três outras empresas de anúncios online foram desconertas usando técnica semelhante: a Vibrant Media, a Media WPP PLC de Inovação e a Gannett Co. PointRoll.

No caso do Google, os resultados parecem contradizer algumas das instruções do próprio site para usuários do Safari sobre como evitar rastreamento. Até recentemente, um site do Google informou aos usuários do Safari que eles poderiam confiar nas configurações de privacidade do navegador para evitar rastreamento. O Google removeu esse informação do site na noite de terça-feira, 14.

Em um comunicado, o Google disse, que "o Jornal descaracteriza o que aconteceu e porque usamos o conhecimento da funcionalidade do Safari para fornecer recursos aos usuários do Google que tinham permitido o monitoramento. É importante ressaltar que esses cookies de publicidade não recolhem informações pessoais…", finalizou o comunicado.

No dia 1º de março, deve entrar em vigor a nova política de privacidade do Google, quando serão unificados os termos de serviço de seus produtos – mais de 60 conjuntos de regras serão substituídos por um único texto. De acordo com as novas regras, o gigante das buscas poderá reagrupar as informações provenientes de vários de seus serviços, antes separados, e dispor assim de uma visão global de seus usuários. A alteração, no entanto, enfrenta questionamentos de parlamentares americanos. Os congressistas querem saber se alterações violam a privacidade do usuário.

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