90% das empresas enxergam o Analytics como fator chave para a Transformação Digital

0

De acordo com uma recente pesquisa da Innosight, empresa de consultoria de gestão com sede em Lexington, Massachusetts, Estados Unidos, o tempo médio que uma empresa permanecia ranqueada no S&P 500 Index, abreviação de Standard & Poor's[1], em 1977, era de 37 anos. Até 2027, a previsão é que este período reduza para apenas 12 anos. Diante desta taxa de rotatividade, estima-se que cerca de metade das empresas que compõem hoje este importante índice de ativos, seja substituída nos próximos dez anos.

A pesquisa avaliou ainda que "uma combinação complexa de mudanças tecnológicas e choques econômicos" está acelerando essa rotatividade; o que significa que as empresas estão simplesmente perdendo as oportunidades de mudança e as necessidades de adaptação. Para as organizações que almejam ser disruptivas em vez de serem interrompidas, dados e análises estão tornando-se um investimento fundamental. Como demonstra o Relatório Global Enterprise Analytics – 2018, realizado pela consultoria de pesquisa Hall & Partners a partir de entrevistas com 500 profissionais de cinco países, inclusive do Brasil que trata sobre a relevância das iniciativas relacionadas a dados implementadas nas empresas, 90% dos entrevistados acreditam que as soluções de analytics são a chave para as iniciativas de transformação digital de sua organização. Além disso, 64% dos respondentes dizem ainda planejar investir mais em analytics no próximo ano e 71% planejando investir mais nos próximos cinco anos.

O relatório da Innosight salienta, porém que métodos tradicionais para alavancar dados e simples ferramentas de analytics podem não ser suficientes para garantir o sucesso, ou mesmo a sobrevivência de uma corporação, em tempos de darwinismo digital. Enquanto muitas empresas estão usando os dados do passado e os mais atuais para tentar prever o futuro, a Innosight aponta que as organizações podem fazer melhor: adotando uma estratégia de "resgatar o futuro", que começa com a suposição de que o amanhã pode não se parecer com as tendências apontadas hoje e que possui poder transformador.

Foco no futuro próximo

Enquanto algumas organizações orientadas a dados já procuram alcançar essa visão de futuro, a maioria está na fase de construir a sua base de dados para chegar lá. No Relatório Global Enterprise Analytics – 2018, os entrevistados relatam que a computação na nuvem, o big data e a inteligência artificial, são as tendências que causam o maior impacto para sua organização. Em termos de computação na nuvem, 41% está considerando migrar o analytics para a nuvem (39% já estão nesse momento).

A inteligência artificial e a automação também são tendências importantes, já que a World Economic Foundation informa que as máquinas começarão a compartilhar cada vez a mais a carga de trabalho com os humanos. O Relatório Future of Jobs de 2018, do Fórum Econômico Mundial, organização sem fins lucrativos, observa que, hoje, uma média de 71% do total de horas de trabalho são realizadas por pessoas e 29% por máquinas. Até 2022, no entanto, espera-se que essa média mude para 58% das horas de trabalho realizadas por humanos e 42% por máquinas.

À medida que as organizações encaram esse futuro e avaliam os custos adicionais associados à inovação e transformação, devem também pesar bastante o custo dessa espera e a incerteza do sucesso, na mente dos tomadores de decisão.

Tricia Morris, diretora de Marketing de Conteúdo e Mídia Social da MicroStrategy

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.