Coronavírus: Amazon altera política de logística

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A Amazon informou nesta terça-feira, 17, a vendedores terceirizados que interromperá temporariamente os embarques de itens não essenciais para os armazéns, para que a empresa possa priorizar suprimentos médicos e utensílios domésticos. A moratória durará de 17 de março a 5 de abril.

A alteração se aplica aos vendedores que participam do programa Fulfilled by Amazon, no qual a gigante da tecnologia lida com remessa e logística em nome de outros comerciantes. A Amazon diz que precisa priorizar os itens essenciais por causa do aumento da demanda, já que milhares de americanos praticam distanciamento social e recorrem às compras on-line para atender às suas necessidades.

A Amazon diz que as alterações não se aplicam a pedidos feitos antes do anúncio. Os produtos que já estão a caminho dos armazéns da Amazon serão aceitos. Mas a proibição de três semanas para novos embarques pode ser um forte golpe para os comerciantes que passaram a usar a infraestrutura de entrega da Amazon.

Mercado Livre

Na América Latina, o Mercado Livre e do Mercado Pago, implementaram diferentes iniciativas de prevenção, solidariedade e consumo responsável, como a eliminação das comissões para as vendas de produtos de primeira necessidade.

"Devido ao aumento da demanda por produtos de primeira necessidade, e entendendo que as compras desses artigos serão essenciais para nossos usuários durante os próximos dias, decidimos reduzir em 100% as comissões para vendedores que oferecem tais mercadorias. A redução impactará as comissões de quase 690 mil produtos de 39 mil vendedores, de 17 a 31 de março, considerando apenas a operação brasileira", diz o comunicado da empresa e-commerce.

O objetivo dessa medida é colaborar para que produtos de primeira necessidade cheguem a quem precisa e que este benefício seja percebido por vendedores e compradores, que não adotem aumentos especulativos e que, ao contrário, observem uma queda no preço final dos produtos.

Monitoramento

O comunicado diz ainda que "considerando a alta demanda por álcool gel e máscaras, enviamos um alerta aos nossos vendedores, solicitando cautela com a atualização de preços e informando que cancelaremos as publicações que sofreram aumentos desproporcionais no último mês".

"No Mercado Livre, monitoraremos se os vendedores cumprem nossas políticas e respeitam as condições impostas pela plataforma a respeito dos preços e das publicações sobre máscaras, álcool em gel ou produtos relacionados que garantam prevenir, aliviar ou curar o Coronavírus. Essas publicações são contrárias aos nossos Termos e Condições e disseminam informações enganosas não endossadas pela Organização Mundial da Saúde. Portanto, exigimos que os vendedores não continuem publicando produtos com referência ao Coronavírus, para evitar multas. As publicações de máscaras, sem essas referências, podem permanecer no site", explica o comunicado.

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