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Gastos dos bancos com TI sobem 9,5% e somam R$ 20 bilhões em 2012

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Os bancos brasileiros gastaram R$ 20 bilhões em tecnologia da informação no ano passado, o que representa um crescimento de 9,5% na comparação com 2011, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 17, pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Elaborado em parceria com a consultoria Booz & Company, o estudo — realizado com 16 instituições bancárias do país — projeta que os gastos somarão entre R$ 22 bilhões e R$ 23 bilhões neste ano e que o aumento das despesas varie entre 10% e 12% nos próximos anos.

Dentre os investimentos, os mais representativos foram os direcionados à compra de equipamentos e desenvolvimento de novas soluções tecnológicas, que corresponderam a 40% do total. O dispêndio com software de terceiros e desenvolvimento de software foi responsável por 37% de todo o orçamento de TI dos bancos, sendo a categoria que mais cresceu (20,6%) em 2012. Já as despesas com telecomunicações representaram 21% dos recursos.

A pesquisa evidencia ainda que houve um crescimento exponencial, de 78%, no volume de transações bancárias nos últimos cinco anos. O destaque foram as operações feitas por meio do internet banking, que representaram 39% das transações em 2012, totalizando 14 bilhões de operações, um crescimento de 23,7% na comparação anual. Já o volume de transações por mobile banking registrou alta de 223,4% no mesmo período e representou 26% das transações no ano passado, ainda que apenas 2,6% delas sejam realizadas com movimentação financeira. As operações de autoatendimento cresceram 5,8%, respondendo por 9,1 bilhões de transações, enquanto as dos caixas de agências, com movimentação financeira, caíram 6% e somaram 18,2 bilhões de operações.

A facilidade de uso dos meios digitais, associadas ao perfil dos correntistas, faz com que eles tenham um comportamento cada vez mais virtualizado. No ano passado, as transações realizadas pelos meios virtuais já ultrapassaram aquelas feitas por meios tradicionais. O relatório da Febraban indica que, em 2012, o percentual da soma do volume de transações por meios virtuais foi de 42%, contra 41% dos meios tradicionais.

Tecnologia NFC

A Febraban ressalta que ainda há algumas lacunas a serem resolvidas para que os pagamentos móveis se popularizem no país. Dentre as tecnologias para serviços de pagamento que devem contribuir  para isso é apontada a NFC (Near Field Communications), tecnologia de comunicação por aproximação, já difundida em alguns países. No Brasil, embora algumas instituições bancárias e operadoras tenham projetos pilotos para sua implantação, ainda levará tempo para que ela seja uma realidade.

Segundo Gustavo Roxo, sócio da Booz & Company, a discussão vai além da incorporação tecnológica, já que a maior dificuldade envolve questões regulatórias e fiscais. “O NFC pode se tornar uma tecnologia dominante no setor bancário, porém, isso pode levar muito tempo, visto que o processo envolve o posicionamento de instituições como a Anatel e o Banco Central”, observa. A dificuldade também está atrelada ao estabelecimento de um modelo de negócio padronizado, que agrade todas as partes envolvidas, ou seja, bancos, operadoras de telelefonia móvel, redes de adquirência e o consumidor.

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