Estudo diz que 82% das organizações esperam ser alvo de um ataque cibernético

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De acordo com um estudo realizado pela ISACA e a RSA Conference, 82% das organizações esperam ser atacadas em 2015, com o agravante que dependem de um pool de talentos considerado incapaz de lidar com ameaças complexas. Segundo o estudo O Estado da Segurança Cibernética: Implicações para 2015 ("State of Cybersecurity: Implications for 2015"), 35% delas seque conseguem preencher cargos em aberto.

Com base em uma pesquisa global de 649 gerentes ou profissionais de segurança cibernética e TI, 77% vivenciaram um aumento nos ataques em 2014, e 82% viram como provável ou muito provável que sua empresa seja alvo de ataque em 2015. Ao mesmo tempo, essas organizações estão lidando com um pool insuficiente de talentos. Apenas 16% acreditam que pelo menos a metade de seus candidatos é qualificada, e 53% dizem que pode levar até seis meses para encontrar um candidato qualificado.

Entre os principais atributos de um profissional de segurança cibernética ideal estão a experiência prática e certificações.

"O estudo revela um ambiente de alto risco que é deteriorado pela falta de profissionais talentosos", afirmou Robert E. Stroud, CGEIT, CRISC e presidente internacional da ISACA. "A ISACA está trabalhando para suprir essa lacuna por meio de recursos desenvolvidos especificamente para atender as exigências únicas e complexas da profissão dedicada à segurança cibernética."

O relatório explora problemas recentes, como invasões, ataques, falhas, estruturas de segurança, orçamentos e políticas.

"As descobertas da pesquisa refletem o que ouvimos de palestrantes e participantes", disse Fahmida Y. Rashid, editor-chefe da RSA Conference. "A conferência reúne profissionais, especialistas e executivos para o intercâmbio de informações sobre ataques e estratégias de segurança mais recentes."

As organizações estão sofrendo ataques altamente deliberados, e elas não confiam na capacidade de suas equipes – menos da metade acredita que sua equipe de segurança é capaz de detectar e reagir a incidentes complexos.

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"Desta crise, surgem oportunidades de ouro para graduados e profissionais que buscam uma mudança de carreira. Eles são responsáveis por proteger os ativos de informação mais valiosos de uma organização, e aqueles que demonstrarem ter qualidade podem trilhar carreiras altamente recompensadoras", observou Stroud.

Conduzido de 20 a 29 de janeiro de 2015, "O Estado da Segurança Cibernética: Implicações para 2015" baseou-se na sondagem on-line de 649 proprietários de certificação da ISACA e constituintes da RSA Conference. A pesquisa possui uma margem de erro de 3,8% para mais e para menos em um nível de confiança de 95%.

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