O Banco Central, a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE) e a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) assinaram um convênio para a realização de um diagnóstico da indústria de cartões eletrônicos no país. O objetivo é apresentar alternativas para facilitar o uso e baratear o custo dos cartões de débito e crédito por lojistas e consumidores.
Os três órgãos verificarão a existência de possíveis falhas de mercado. Como resultado, espera-se que a indústria de cartões de pagamentos se torne mais eficiente, aumente o grau de inovação no setor e que os ganhos de eficiência também sejam repassados para portadores de cartões e estabelecimentos comerciais.
O uso dos cartões cresce 29% a cada ano. Entre 1999 e 2005, o volume financeiro desse tipo de transação passou de R$ 40 bilhões para R$ 167 bilhões. Mas, segundo o chefe do Departamento de Operações Bancárias e Sistema de Pagamentos do Banco Central, José Antônio Maciano, embora o sistema utilizado no Brasil esteja entre os melhores do mundo, há potencial para melhorá-lo.
Uma melhoria possível, segundo ele, é o compartilhamento das máquinas e redes telefônicas pelas bandeiras que operam no país. "Incomoda o Banco Central, e incomoda a quem olha, o lojista ter tantas maquininhas em cima do balcão, uma para cada cartão e ainda telefone para consulta de cheque etc. Isso tudo é custo que está sendo imposto para o lojista para que ele possa receber o pagamento", comentou Marciano.
Com informações da Agência Brasil.