Após o anúncio da conclusão do plano de estabilidade de rede banda larga da Telefônica, o diretor de serviços e operações de redes e sistemas da Telefônica, Fabio Micheli, diz que a operadora assume as responsabilidades sobre as três panes ocorridas neste ano. De acordo com ele, as falhas ocorreram em meio a ações de expansão da rede, cujo objetivo era o de atender o aumento crescente da demanda do tráfego de dados. Segundo o executivo, a invasão dos hackers nos servidores DNS em abril, que inviabilizou o serviço de banda larga, se deu por conta dos trabalhos de upgrade, que reduziram a segurança da rede naquela ocasião. Já as outras duas panes, segundo o executivo, tiveram relação com um upgrade mal planejado de hardware, que posteriormente se mostrou inadequado. Micheli preferiu não revelar qual a solução e o nome do fornecedor, mas garante que isso não causou rescisão de contrato.
Culpa de quem?
O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, fez questão de deixar claro as falhas não eximem a operadora da responsabilidade, muito pelo contrário. "Deveríamos ter sido mais cautelosos, por isso não vamos colocar a culpa em ninguém, muito menos responsabilizar fornecedor algum", diz. No entanto, informou que há a possibilidade de aplicação de multa ou outra sanção a esse fabricante por conta das panes no Speedy. "Estamos negociando isso", disse.
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