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Internet das coisas e o RFID como protagonista desta nova era

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Recentemente, o Google comprou a Nest Labs, por US$ 3,2 bilhões, empresa que ficou conhecida por criar um termostato e um detector de fumaça inteligente, que ao indicar que a temperatura não está adequada para um processo pode automaticamente interromper a atividade. A aquisição por um valor expressivo se deve ao conhecido perfil visionário da multinacional está de olho no mercado da “Internet das Coisas”, conceito que ilustra a conexão de dispositivos interligados, possibilitando que funções domésticas e corporativas sejam automatizadas. Vemos com frequência filmes com conectividade de objetos, carros voadores e uma série de equipamentos mecanizados que introduziram no nosso imaginário ideias de um mundo futurista totalmente distante da realidade humana. O que não se esperava é que toda esta tecnologia se tornaria possível, de acordo com funcionalidades que fazem parte da realidade da sociedade, e que os resultados tecnológicos surpreenderiam as expectativas do mercado.

A nova era que ilustra automatização e identificação de processos é marcada pela “Internet das Coisas” do inglês Internet of Things – IOT. O conceito traz a conexão de objetos micros de modo sensorial e inteligente capaz de responder às ações que foram previamente designadas para uma determinada função. O nome pode soar estranho, afinal a palavra “coisa” engloba muitas “coisas” e é o que realmente a era da Internet das Coisas pretende fazer: conectar tudo possibilitando um diálogo entre objetos identificáveis que poderão interagir uns com os outros por meio da internet com o uso de data centers e nuvens computacionais para facilitar o cotidiano das pessoas e introduzir soluções funcionais nos processos do dia a dia.

Um aliado fundamental para aproximar este cenário futurista à nossa realidade é a tecnologia RFID – Identificação por Rádio Frequência, método de identificação automática de itens através de sinais de rádio, que aproxima cada vez mais soluções revolucionárias para a nossa realidade. Com esta tecnologia que, em minha opinião é uma das protagonistas desta nova era “Internet das coisas”, a automatização consegue, por exemplo, passar com um carrinho de compras no supermercado e automaticamente identificar os produtos e somar seus valores, sem a necessidade de ler item a item no caixa ou ainda direcionar automaticamente um caminhão carregado de produtos para fins logísticos, sem a necessidade de funcionários para fazer a identificação de nome, carro e conferir produto por produto. É realmente uma revolução que nos aproxima de um país mais tecnológico.

Este conjunto de grandes tecnologias que estão se unindo e conversando uma com as outras ainda trará benefícios surpreendentes para a humanidade. O RFID, integrado ao UHF (Ultra High Frequency), por exemplo, é a versão mais atualizada da tecnologia e hoje consegue integrar e enviar comandos com muito mais agilidade. Ao incorporar as funcionalidades do mundo digital com as necessidades do mundo físico, a “Internet das Coisas” permite que os objetos façam parte dos sistemas de informação agregando inteligência às infraestruturas físicas que respondem aos comandos pré-estabelecidos. Ao encontro dos anseios das empresas, optei por explorar minuciosamente a tecnologia RFID e desvendar as suas potencialidades para os mais variados setores. Os resultados foram surpreendentes e o conceito “Internet das coisas” veio para fortalecer e nos aproximar ainda mais de um mundo futurista totalmente conectado e acessível para todos. A visão do futuro é: ao abrir a sua geladeira e pegar um iogurte, a geladeira vai falar: “não pega esse que o outro vai vencer primeiro”.

Mario Prado, CEO da Taggen

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