O SindiTelebrasil contratou um estudo para identificar como os países tratam o controle da qualidade da Internet. E, de acordo com este estudo, apenas Malásia e Índia têm normas que obrigam as teles a entregarem determinada quantidade de banda. Nos demais países, como Alemanha e Inglaterra, as companhias publicam nos seus sites o nível de velocidade que elas entregam e, assim, o consumidor pode comparar as ofertas.
O presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, afirma que ainda não tem uma posição formada sobre o regulamento de qualidade do SCM e também não está definido que o sindicato, neste assunto específico, representará a posição de todas as teles. Elas poderão se pronunciar separadamente.
Independentemente de se manifestarem isoladamente ou em conjunto, o assunto sem dúvida é polêmico e desagrada bastante pelo menos uma companhia. Em recente entrevista a este noticiário (veja em links relacionados abaixo), o executivo de uma das teles diz que a proposta, ao obrigar as empresas a aumentar o nível de banda efetivamente entregue, favorece as companhias over-the-top (OTT). Para cumprir a regra proposta, o custo do serviço precisaria ser dobrado, afirma esta fonte.
A proposta da Anatel estabelece que a velocidade média contratada deverá ser de 60% inicialmente, percentual que aumenta para 80% em dois anos a partir da vigência do novo regulamento. As prestadoras deverão também fornecer gratuitamente o software de medição da velocidade.
Na próxima terça-feira, 23, acontece audiência pública sobre o assunto na sede da Anatel, em Brasília.
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