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Financiamento e acesso a serviços são os maiores obstáculos na área de saúde

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O financiamento e o acesso a serviços para a saúde são os dois maiores obstáculos que impedem, mundialmente, o desenvolvimento de uma infraestrutura mais efetiva e eficaz de serviços de saúde, de acordo com uma nova pesquisa global realizada com profissionais do setor pela Polycom, Inc. O estudo também mostrou que, dos resultados globais ilustrados regionalmente, os entrevistados das regiões APAC – Ásia Pacífico (20%) e EMEA Europa, Oriente Médio e África (30%) acreditam que o envelhecimento da população representará o maior desafio aos cuidados com a saúde em 2025. Enquanto os entrevistados na América do Norte avaliaram que a grande demanda será na infraestrutura dos serviços de saúde.

A Polycom entrevistou mais de 1.200 profissionais do setor de saúde para este estudo global, o qual também revelou que a evolução das tecnologias ? relativas aos celulares, à Internet das Coisas (IoT) e ao Big Data ? oferece a perspectiva mais promissora para superação desses obstáculos com a saúde em 2025. No entanto, a fim de atingir esse objetivo, os tecnólogos seniores devem ter um assento à mesa da sala de reuniões da administração das empresas para assegurar a integração correta das tecnologias. Deste modo será viável alcançar a transformação digital necessária no setor subindo do patamar de apenas tratar os doentes para o de prevenção e do bem-estar das pessoas.

Quando perguntado aos participantes da pesquisa sobre quais são os maiores inibidores para alcançar um futuro melhor na saúde, a maioria dos entrevistados, independentemente da região geográfica, identificaram o financiamento, o acesso a serviços de saúde e a falta de apoio do governo como os principais inibidores.

No entanto, quando os entrevistados foram segmentados por ocupação, os pontos de vista desses profissionais de saúde que trabalham em campo e em administração diferenciaram-se consideravelmente. Por exemplo, na região APAC, aqueles que trabalham em cargos executivos, em finanças, em inovação e planejamento acreditam que o maior inibidor é o acesso aos serviços de saúde. Comparativamente, os profissionais de serviços de enfermagem, da administração e atendimento a pacientes consideram que é o financiamento ou despesas de contribuição o fator que representa o maior desafio. Somente na América do Norte foram ambos os níveis de profissionais que concordaram entre si ao afirmarem ser a acessibilidade aos serviços de saúde, como resultado da disparidade de renda, o maior inibidor.

“Evidentemente, a oferta e prestação de serviços de saúde está mudando à luz de desafios como a escassez de médicos e o rápido processo de envelhecimento populacional, de maneira que isto requer uma transformação digital, a fim de lidar com as pressões que recaem sobre o setor”, diz Ron Emerson,  diretor global de Saúde da Polycom. “Nos últimos anos, tornou-se claro que a tecnologia é a chave para o futuro dos cuidados com a saúde. Os resultados dessa pesquisa destacam como o setor pode integrar melhor e utilizar o desenvolvimento tecnológico para mudar o jogo, de modo a acelerar as aplicações de telemedicina ou telessaúde para maximizar seu potencial e realizar novos modelos de prestação de serviços em 2025. ”

Governo – barreira ou facilitador de inovação na saúde?

Muitos entrevistados foram cautelosamente otimistas em relação aos órgãos reguladores, acreditando que as agências governamentais já estão no processo de alteração das suas políticas em resposta às rápidas inovações no setor da saúde. Por outro lado, um número significativo de profissionais pesquisados manifestou nenhuma confiança quanto a isto, especialmente a América do Norte (46%), Sudeste da Ásia (43%) e Austrália (39%).

Na pesquisa também foi constatada a correlação entre os pontos de vista dos pesquisados referente ao atual ambiente político, econômico e social em seus respectivos países ao redor do tema saúde. Países como a Indonésia e o Vietnã mostraram uma atitude positiva perante a política do governo, especialmente porque cada vez mais a tecnologia desempenha um papel crítico em suas vidas cotidianas. Por este lado, a revolução da mobilidade levou milhões de pessoas para a era digital sendo que muitas delas localizadas em áreas rurais, agora, usam smartphones para usufruírem de serviços anteriormente não disponíveis a elas como comércio eletrônico e registro de dados.

Saúde 2025: Olhar para o Futuro

Os profissionais de saúde em todo o mundo estão convencidos de que a tecnologia, como dispositivos de monitoramento de saúde pessoal e soluções de colaboração de vídeo, irá desempenhar um papel vital no desenvolvimento de um futuro positivo da saúde. Segundo a pesquisa, em 2025 a atenção primária será a acessibilidade a todos os cidadãos, independentemente da distância, graças ao aumento da disponibilidade de banda larga, de dispositivos e das aplicações móveis.

“A incorporação da tecnologia, como a de vídeo, na prestação de serviços de saúde será crucial para um futuro propício da saúde globalmente. Por exemplo, os serviços como consultas virtuais e monitoramento remoto, mencionados em algumas das respostas dos participantes da nossa pesquisa, possibilitará que as nações tornem os serviços de saúde acessíveis a todos praticamente. Isto será vital para a superação de muitos dos desafios que terão impacto sobre esse setor nos próximos anos”, afirma Emerson.

Além disso, 63% dos entrevistados concordaram que os serviços de saúde virtuais para residências constituirão um cenário realista em 2025, justamente devido aos avanços tecnológicos. Estes incluem serviços virtuais ambulatoriais, bem como o diagnóstico remoto para os idosos e portadores de deficiência física, entre outros.

“Para os profissionais da saúde, a prestação de serviços habilitada por meio de vídeo colaboração faz sentido estratégica e financeiramente falando. Para os pacientes, isto traz de volta a gestão de sua saúde para seu próprio controle, reduzindo o tempo de viagem e despesas desnecessárias de deslocamentos. Da mesma forma, para os médicos, a tecnologia da colaboração pode fornecer oportunidades na prestação coordenada de cuidados médicos, nas consultas aos seus pares e na educação médica continuada “.

Próximos passos

Com base em dados da indústria em geral, existem menos de 10% dos diretores não executivos, em todas as 20 maiores empresas da região APAC, que têm uma aprofundada experiência tecnológica. Quando os conselhos de executivos de tecnologia e telecomunicações são excluídos, esse número cai para menos de 5%. A partir dessa pesquisa foi considerado que o setor de saúde segue um padrão semelhante nesse sentido.

“Para capitalizar verdadeiramente o crescente avanço tecnológico, incluindo mais dispositivos de conectividade pessoal e com o aumento de dados, é vital ter líderes dentro de instituições de saúde que abracem e defendam o uso da tecnologia para a prestação e agilização de serviços administrativos. Isto ajudará a assegurar que as soluções inovadoras estão devidamente incorporadas em fluxos de trabalho, bem como serão adotadas por funcionários de toda a organização e além dela”, destaca Emerson.

Observou-se ainda que há uma necessidade no setor de ampliar o foco em modelos preventivos de saúde que reduzam a hospitalização e o custo com tratamento, pois é definitivamente mais eficiente mover as informações do que locomover as pessoas. Isto significa que a colaboração entre a equipe médica para tratamentos prolongados, o paciente e seus familiares é fundamental. No entanto, isso não pode ser realizado de forma eficaz sem o suporte implícito da tecnologia.

Emerson acrescenta que as economias de escala serão atingidas e o custo dos cuidados com a saúde, seja a cargo do paciente ou da indústria, também será significativamente reduzido. “Em última análise, é fundamental que o setor de saúde se concentre em benefícios de longo prazo, em vez de custos a curto prazo, para garantir um futuro benéfico da saúde até 2025.”

Metodologia

Os resultados desta pesquisa foram baseados nas respostas de mais de 1.200 profissionais da área de saúde, tendo sido realizada entre outubro de 2014 e abril de 2015. Na região APAC, os respondentes da Austrália (43,87%) e Índia (27,23%) eram a maioria; na região EMEA, o maior número de respondentes vem do Reino Unido (50,46%) e França (19,88%); e todos os entrevistados da América do Norte são dos Estados Unidos.

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