O projeto para a disseminação do uso da internet do governo de Minas Gerais foi um dos destaques do congresso nesta quarta-feira, 18, no Web Expo Forum 2009 do Web Expo Forum, evento promovido pelas revistas TI INSIDE, TELETIME E TELA VIVA, que acontece até esta quinta-feira, 19, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
O assessor do secretário de ciência de Minas Gerais, Heber Pereira Neves, explicou como o governo tem usado as parcerias para difundir a internet no estado. Ele explicou que o projeto foi dividido em dois núcleos: o Teia MG, voltado para os cidadãos, e o Sistema Mineiro de Inovação (SIMI), que é dirigido ao setor produtivo. O primeiro tem como propósito de transformar os cidadãos em agentes de disseminação de conhecimento na internet.
"O Teia MG vai mostrar como as ferramentas da web podem ser usadas e como a rede mundial pode ser vista como uma forma de complemento da renda das pessoas", diz Neves, ao explicar que para isso foi criado um serviço de suporte de operações e informações para tirar dúvidas e ensinar novos procedimentos aos agentes – como são chamadas as pessoas que usam o serviço. A partir do momento em que eles já sabem operar determinada ferramenta, passam a treinar outras pessoas para que possam exercer a mesma função.
O outro projeto, o SIMI, é voltado para as indústrias e para as instituições acadêmicas. Ele é baseado em um programa lançado durante a campanha do governador Aécio Neves de transformar conhecimento em riqueza. A idéia, explica Neves, é integrar o governo, empresas e pesquisadores para promover um sistema integrado de projetos inovadores. O grande mote do SIMI é estimular parcerias e criar equipes virtuais de desenvolvimento usando o potencial social da internet como ferramenta.
A meta do programa é criar uma rede social, apelidada de "inorkut" (Orkut da inovação), para estimular as parcerias e buscar novos aliados e novos pesquisadores, em vez de criar um grande banco de dados. Neves conta que a interação entre os parceiros no Brasil ainda é muito fraca e o sentido desse projeto é intensificar e tornar mais ágil o processo e fazer com que todos os setores da sociedade trabalhem juntos. O projeto funciona com verba do governo, mas também conta com recursos da iniciativa privada e com o apoio do setor acadêmico.
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