A Ericsson acredita que completará o processo de integração da Marconi neste ano. O trabalho já está em andamento e foi criada uma subsidiária, cujos produtos e processos passaram a ser controlados pela Ericsson, com integração de 56% dos funcionários até agora.
O presidente da Ericsson no Brasil, Anders Runevad, disse que em relação à marca ainda existem discussões na Suécia sobre o que fazer. A princípio, o nome Marconi será mantido no portfolio e os produtos co-branded se chamarão Marconi.
A aquisição foi concluída em dezembro último por aproximadamente US$ 2,1 bilhões.
Em relação às demais fusões que se seguiram na indústria de telecomunicações, Runevad acredita que a próxima onda será a aquisição de empresas menores, sem novas megafusões ou redução de número de companhias.
Quanto à aquisição da Lucent pela Alcatel, Runevad afirmou: "Se obtiverem sucesso nessa fusão, serão um grande competidor para nós. Vemos a Alcatel hoje como um grande concorrente nas áreas de telefonia fixa, de banda larga e também em GSM.
A Lucent compete mais na área de telefonia fixa e naturalmente em CDMA." Indagado se a nova empresa que surge seria uma ameaça para a Ericsson, o executivo reagiu, lançando uma ponta de ceticismo: "Claro que será uma ameaça para nós, tanto na área fixa quanto na móvel. Mas se forem bem-sucedidas na fusão".