Os trabalhadores de TI do Distrito Federal, que prestam serviços aos órgãos públicos, iniciaram, nesta segunda-feira, 18, uma greve por tempo indeterminado para pressionar as empresas do setor a melhorar a proposta de aumento salarial. Eles resolveram cruzar os braços após realização de assembleia da categoria.
Com data-base em 1º de maio, os trabalhadores exigem reajuste salarial de 15%, já incluídos o aumento real mais a reposição da inflação medida em 12 meses pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, mais vale-alimentação de R$ 18. O reajuste oferecido pelo sindicato patronal é reposição do índice da inflação (6,3%) e vale-refeição de R$ 8 (para 6 horas diárias) ou de R$ 9 (para 8 horas diárias). Proposta que foi rejeitada pela categoria.
O Sindicato dos Trabalhadores de Empresas e Órgãos Públicos e Privados de Processamento de Dados, Serviços de Informática, Similares e Profissionais de Processamento de Dados do Distrito Federal (Sindpd-DF) organizou uma passeata na manhã desta segunda-feira, na Esplanada dos Ministérios, para protestar contra a proposta de reajuste e as condições de trabalho da categoria. Segundo o sindicato cerca de 500 pessoas compareceram.
De acordo com o secretário-geral do Sindpd-DF, Edson Simões, uma reunião estava agendada para a tarde desta segunda-feira para discutir um acordo. A nova proposta será levada para os trabalhadores na terça-feira, 19, quando será decidida a manutenção ou interrupção da paralisação.
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