CISOs e lideranças focadas em cyber assumem papeis estratégicos em grandes corporações, indica pesquisa

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De acordo com a 3° Pesquisa Tempest de Cibersegurança, o CISO vem ganhando cada vez mais importância na estrutura organizacional das suas empresas. Com os temas da cibersegurança sendo conectados ao negócio, esse profissional também vem consolidando seu papel como intérprete das pautas de segurança junto ao Conselho. O levantamento mostra que há duas vezes mais CISOs (sigla em inglês para Chief Information Security Officer) em grandes empresas do que em empresas de médio porte e 53% destes ocupam posição no Comitê Executivo.

Enquanto 60% das empresas de grande porte possuem uma posição de liderança para cyber em dedicação integral, em empresas de médio porte – com 100 a 500 colaboradores — a estrutura de cyber ainda reflete uma menor importância do tema nas organizações. Neste recorte, apenas 29% possuem um líder em dedicação exclusiva à segurança da informação. Por outro lado, 73% das organizações planejam criar ou possuem comitê de assessoramento ao conselho de administração dedicado à cibersegurança.

"Assim como o ESG entrou na pauta dos conselhos recentemente, observamos uma forte tendência de que o tema cyber esteja nos foros de decisão das empresas nos próximos cinco anos", afirma Lincoln Mattos, CEO da Tempest. Para o executivo, "os CISOs e as lideranças de cyber são responsáveis por mostrar que cibersegurança é uma esfera diretamente ligada ao negócio. Hoje em dia, em um mundo totalmente digital e conectado, sem uma proteção adequada, é muito difícil garantir a prosperidade de qualquer tipo de empresa".

Em parceria com o Datafolha, o levantamento foi realizado com gestores, líderes e técnicos responsáveis ou que participam da gestão de cibersegurança ou da Segurança da Informação de 172 empresas de pequeno, médio e grande porte.

Metodologia de pesquisa

A 3° Pesquisa Tempest de Cibersegurança é uma pesquisa quantitativa, com técnica híbrida. Contou com abordagem online através do envio de convite por email para o auto-preenchimento pelo respondente, em duas versões de questionário, e abordagem telefônica via CATI com base em questionário estruturado reduzido em relação às versões online.

O estudo usou a referência do IBGE que é empregada para a classificação das indústrias, onde médias empresas são definidas pela faixa de 100 a 499 colaboradores e grandes as com mais 500. Para as pequenas empresas, a faixa foi adaptada para de 50 a 99 empregados e foram selecionadas dentre as microempresas e empresas de pequeno porte as que possuem entre 20 a 49 pessoas. A margem de erro é de 7,5 pontos percentuais para o total da amostra, considerando um intervalo de confiança de 95%.

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