Publicidade
Início Segurança News (Segurança) Cerca de 90% das empresas do país já sofreram ciberataques

Cerca de 90% das empresas do país já sofreram ciberataques

0
Publicidade

A expansão da internet nas empresas e a massificação do uso de dispositivos móveis com acesso a informações corporativas fizeram do segmento um novo alvo de cibercriminosos no Brasil. Segundo dados da fabricante de antivírus russa Kaspersky, nos últimos 12 meses, 90% das empresas brasileiras sofreram algum tipo de ataque de "fontes externas". A pesquisa, encomendada à B2B International, revela que cerca de 66% das companhias locais dispõem de soluções completas antimalware, que combinam firewall, backup e atualização gerenciada, o que aumenta a exposição ao risco de ciberataques.

O levantamento, para o qual foram entrevistados 1,3 mil profissionais de TI em 11 países, evidencia os elevados índices de exposição a ameaças das empresas brasileiras. No mundo, 48% das organizações registraram um aumento das ameaças virtuais nos últimos 12 meses.

A pesquisa destaca que os três software que oferecem maior abertura para ciberataques – e que permanecem vulneráveis no PC dos internautas – são o Adobe Reader (33,5%), Flash (29,4%) e o Java (26,8%). Na lista das falhas mais encontradas, a liderança é dos software da Adobe, que desenvolve o Flash, e da Oracle, desenvolvedora do Java. “As empresas não se preocupam com renovação e instalação de atualizações desses programas. O Office e o Internet Explorer, da Microsoft, em contrapartida, estão no final da lista, pois costumam ser prioridade de monitoramento e atualização no contexto nacional”, afirma Fabio Assolini, analista de malware da Kaspersky Lab no Brasil.

O analista alerta para este comportamento – a falta de atualização –, especialmente em relação aos sistemas operacionais. Segundo Assolini, 53% das empresas brasileiras utilizam o Windows XP que, embora registre bom desempenho, não recebe mais atualizações constantes de segurança da Microsoft, expondo as corporações ao risco de um ciberataque. “Muitas vezes o funcionário não sabe que foi infectado, o que abre brechas de segurança de acesso à rede de toda a empresa”, explica.

O levantamento contatou que, entre janeiro e outubro, os ataques se concentram principalmente nas URLs (endereços de páginas na internet) maliciosas, que representaram 37,24% dos malwares registrados. Em segundo lugar aparece um trojan bancário, identificado como Trojan.Win32.Generic, com 33,94%. O Brasil chama atenção pela quantidade desse tipo de ameaça, desenvolvida para roubar dados bancários de usuários de internet  – 36% da circulação global de trojans têm origem no país, e 95% dos cibertaques brasileiros têm como finalidade o acesso a informações bancárias.

A pesquisa verificou outras ameaças à segurança, como as redes sociais e os dispositivos móveis. No Brasil, 58% dos entrevistados concordam que o uso de mídias sociais representa mais riscos à segurança das informações empresariais, contra 57% dos entrevistados no restante do mundo. Os profissionais brasileiros demonstraram maior preocupação em relação à introdução de dispositivos móveis, muitas vezes pessoais, no ambiente de trabalho (61%), em comparação com os dos demais países do mundo (55%).

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile