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Adaptação à nota fiscal eletrônica no varejo deve movimentar quase R$ 1 bilhão em 2014

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O comércio varejista em geral deverá investir cerca de R$ 1 bilhão no ano que vem para aquisição ou adequação às novas exigências fiscais no país, em decorrência da implantação da nota fiscal eletrônica ao consumidor (NFC-e). A estimativa é da Associação Brasileira de Automação Comercial (Afrac), que usa como base uma pesquisa realizada pelo IHL Group, instituto internacional de pesquisas em varejo e tecnologia.

O relatório do IHL aponta que atualmente existem cerca de 2,2 milhões pontos-de-venda formais no Brasil com características que favorecem a adoção da NFC-e ao longo dos próximos anos. O estudo calcula um investimento médio da ordem de R$ 2,5 mil para que um varejista nessas condições seja capaz de aderir à nova tecnologia, o que chegaria à casa de R$ 1 bilhão apenas no primeiro ano, considerando que a adesão dos estados e dos varejistas será gradual.

Segundo Paulo Eduardo Guimarães, vice-presidente de marketing e relações internacionais da Afrac, o cálculo inclui, em sua maioria, varejistas que já possuem o emissor de cupom fiscal (ECF) e precisarão trocar a tecnologia. “O Brasil está passando por uma grande transição na forma como repassa as informações fiscais ao governo e isso irá aquecer o mercado de automação comercial”, avalia.

Com a NFC-e não será mais necessário o uso de impressora e papel especial, como no ECF, já que a nota fiscal é emitida eletronicamente. O varejista poderá enviar a nota para o e-mail do consumidor ou mandar imprimir em uma impressora comum. Serão necessários, além da impressora, a aquisição de um certificado digital para emissão dos arquivos e de um programa gerador de NFC-e, além de acesso contínuo a internet para o envio automático da nota fiscal ao governo.

3 COMENTÁRIOS

    • Boa tarde,

      A obrigatoriedade do SAT como contingencia da NFC-e é somente para o estado de SP. Para os demais estados que estão permitindo a NFC-e poderá ser utilizado o modo de contingencia Off line.

  1. A NFCE éum prato cheio para a fraude e a sonegação no varejo. A facilidade de edição, criação, alteração de documento auxiliar, impossível no ECF, é imensa. Os estados que aderirem estarão cometendo uma grande irresponsabilidade com os controles fiscais do varejo.
    Se para fraudar um ECF dava tanto trabalho, sendo necessário violar, adulterar o equipamento, com a NFCE essa dificuldade não mais existirá.

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