Número de usuários de mobile commerce no mundo deve superar 2 bilhões até 2017

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Até o fim de 2017, mais de 2 bilhões de usuários de celulares e tablets no mundo vão realizar algum tipo de transação de mobile commerce, contra 1,6 bilhão neste ano, de acordo com um novo relatório divulgado pela Juniper Research.

De acordo com o relatório, o consumo serviços móveis no mundo (m-commerce ou m-banking), tais como serviços bancários, transferências de dinheiro e compras de bens e serviços online, foi aumentando à medida que os consumidores foram migrando dos desktops para smartphones ou tablets. O estudo aponta que nos chamados mercados desenvolvidos, os dispositivos móveis serão responsáveis por mais da metade das transações online no prazo de cinco anos.

O estudo, intitulado "Mercados de Comércio Móvel: Estratégias-chave setoriais, Oportunidades e Previsões2014-2019", também observa que, embora os pagamentos sem contato (contacless) ainda não tenham ganhado força fora do Japão e da Coréia do Sul, o sistema de pagamentos Apple Pay, que utiliza a tecnologia de transmissão de dados NFC, deve dar um impulsoreal a esse mercado.

O relatório também destaca a oportunidade dos telefones celulares promoverem o acesso da população de menor renda nos mercados emergentes ao sistema financeiro, o chamado fenômeno da "bancarização", permitindo que essas pessoas utilizem, além de serviços de pagamentos, transações de poupança e microsseguros, por exemplo.

O levantamento destaca ainda o potencial das redes sociais para acelerar a adoção do comércio móvel. De acordo com o autor do relatório, Windsor Holden, "as grandes marcas e os varejistas certamente deve procurar integrar as suas ofertas com sites como o Facebook e Foursquare". "A integração oferece alcance, além de seu potencial para atingir um grupo demográfico de usuários específicos." O relatório também recomenda a integração de recursos de faturamento com sites para rentabilizar os conteúdos digitais entre uma base maior de usuários.

Por fim, o estudo confirma que a preocupação maior dos consumidores continua sendo em relação à segurança das transações, que é também a principal inibidora na adoção desses serviços.

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