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Sistemas legados: como inovar o ambiente de TI sem abrir mão da infraestrutura atual

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Não dá para negar que a tecnologia é o que tem ditado o rumo dos negócios e de boa parte dos investimentos dentro de uma organização. É por meio dela que muitas companhias têm encontrado os melhores caminhos para manter ou elevar sua competitividade e capacidade operacional, principalmente em períodos desafiadores como a pandemia.

Mas não basta adquirir novas e modernas soluções. É preciso uma avaliação criteriosa e frequente do sistema legado, cruzando-os com as novidades existentes e com os objetivos do negócio. Fazer isso, claro, sempre trazendo para a mesa de reuniões profissionais de compliance, líderes de negócio e representantes das áreas de tecnologia e segurança da informação

Nesse esforço para agregar mais inovação ao ambiente de TI, sugiro que o checklist da organização contemple cinco itens:

Plano de ação – Qualquer ação será melhor estruturada e apresentará melhor resultado quando se sabe onde se está, onde se quer chegar, quais são os passos e os custos para alcançar tal objetivo e quem serão os responsáveis por cada etapa. Nesse processo, é mais fácil conseguir liberação de recursos financeiros, de contratação de serviços e de tempo da equipe quando o plano de ação contempla os custos de permanecer onde se está.

Estratégia de implementação – Para tirar o plano do papel, é fundamental definir um cronograma com passo a passo das ações, acompanhados dos devidos prazos de conclusão das ações e responsáveis por garantir que as etapas tenham começo, meio e fim. Tudo considerando gerar o mínimo ou nenhum impacto na operação.

Parceiro de tecnologia especializado – A migração de aplicações e sistemas não tem nenhuma relação com as comuns ações de copiar e colar. É sempre recomendado que o processo conte com a consultoria de um parceiro de tecnologia especializado, capaz de identificar a melhor jornada, considerando os desejos, as expectativas e as necessidades do negócio e dos usuários do ambiente digital. Ao optar por um parceiro externo, não se prive de buscar referências, avaliar a reputação e a rotina de atualização e especialização do time. Busque, inclusive, conhecer os cases de sucesso, os pacotes de serviços e indicadores sobre o atendimento de pré e pós-venda.

Solução de tecnologia alinhada aos desafios do negócio – O parceiro especializado será importante, inclusive, para, dentro dos desafios do negócio, quais estruturas legadas devem ser mantidas, atualizadas ou substituídas. É um trabalho que envolve comparar funcionalidades, avaliar a vida útil e o custo-benefício da ferramenta e confirmar se o fator segurança da informação foi considerado em sua esteira de desenvolvimento.

Treinamento da equipe – Apenas com conhecimento das soluções de tecnologia, aliado ao treinamento, as pessoas poderão extrair o melhor das ferramentas tecnológicas. Essa qualificação, inclusive, tende a se refletir diretamente na eficiência e produtividade do time.

O treinamento do time, porém, não é a etapa final de qualquer projeto de tecnologia. A fase final e contínua consiste em manter a avaliação do quanto as soluções escolhidas realmente estão beneficiando a companhia com inovação, qualidade da experiência dos diferentes usuários e custo operacional. Afinal, nos dias de hoje, não é nada estratégico operar com defasagem de sistema ou infraestrutura, não é mesmo?

Jane Greco, diretora na MPE Soluções.

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