A HP anunciou na última terça-feira, 17, em comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), que seu Conselho de Administração autorizou um aumento de US$ 500 mil no salário-base anual da presidente e CEO Meg Whitman.
O novo salário anual de US$ 1,5 milhão, em vigor desde 1º de novembro, "leva o salário de Whitman a um nível competitivo entre os salários de presidentes-executivos de empresas concorrentes da HP", declarou a empresa no documento.
De acordo com o The Wall Street Journal, Whitman concordou em assumir um salário-base de US$ 1 milhão por ano, quando foi nomeada CEO da HP em 2011, movimento que naquela época não era incomum entre os CEOs de empresas de tecnologia. No entanto, as ações da companhia junto com bônus aumentaram sua remuneração total.
Embora a CEO tenha dito recentemente que a empresa está desempenhando seus melhores dois anos em meia década, os desafios permanecem, já que a HP tem visto o seu negócio de computadores pessoais "titubear" em meio ao crescimento nas vendas de tablets e smartphones.
No mês passado, a HP divulgou vendas fracas de PCs no quarto trimestre fiscal, a nona queda consecutiva de equipamentos top de linha, bem como uma queda na receita com software e sistemas de impressão. Apesar da retração nas vendas em quase todos os segmentos de negócios, a empresa reverteu o prejuízo de um ano antes e registrou lucro de US$ 1,41 bilhão no trimestre em questão.
