O custo de anúncios no Facebook subiu 74% em um ano, segundo pesquisa da TBG Digital realizada nos quatro maiores mercados de mídia do mundo – Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha. No segundo trimestre, o preço da inserção de publicidade subiu 45% – o valor das peças na rede social é calculado a cada mil visualizações.
A TBG alerta para a concorrência com o Google. O executivo-chefe da empresa, Simon Mansell, sublinhou que nunca havia visto um crescimento tão grande desde os índices registrados pelo Google há dois anos. Segundo ele, a principal diferença entre eles é que o Facebook vem sendo alimentado pelos gastos com as marcas, em vez pelas respostas do internauta, como no modelo do Google.
Segundo Mansell, anunciantes que investiam pouco em marketing digital agora estão deslocando os gastos com mídia tradicional para o ambiente on-line. Como exemplo, ele cita a Coca-Cola, que possui a fan page mais popular no Facebook, com mais de 32 milhões de fãs, ao lado de grupos de entretenimento e marcas automotivas.
O Facebook vem concentrando esforços para conquistar o mercado publicitário. Recentemente, a rede social criou um "conselho de clientes", com orientações sobre a melhor forma de explorar sua audiência de 750 milhões de pessoas em todo o mundo.
Analistas ouvidos pelo Financial Times explicam que, mesmo com o aumento dos preços dos anúncios, o Facebook é muito barato na comparação com a mídia na internet. Na segunda-feira, 18, o serviço de publicidade do Facebook indicava o preço por clique de 68 centavos de libra para um anúncio direcionado a 26 milhões de usuários com mais de 18 anos no Reino Unido. Além disso, as taxas de cliques nos anúncios do Facebook são ligeiramente superiores às dos tradicionais banners em sites, afirma a TBG.
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