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Fim dos aplicativos está próximo?

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Hoje em dia tudo que se vê e se fala tem um app no meio. A mobilidade e a proximidade com as pessoas nunca esteve tão aflorada. Mas o que tenho visto por aí me faz questionar: fim dos aplicativos pode estar próximo? A resposta é relativamente simples: ideias e projetos que partem do pressuposto de simplesmente ter um aplicativo e não da necessidade de quem vai utiliza-lo.

As “stores” borbulham de aplicações para as mais diversas necessidades, mas sem ?nalidade definida. São aplicativos que estão lá, esperando ansiosamente para que alguém faça o download. Quando entro em uma loja de apps me sinto andando pelas ruas de São Paulo em 1990, quando a poluição visual dos outdoors prejudicava a estética urbana e a beleza da cidade. Muitos foram contra a retirada dos painéis, mas hoje vemos uma cidade com outros olhos.

Foi deixado de lado o volume do dinheiro publicitário na época, pensando no bem-estar da população. E valeu a pena! Trazendo isso para a realidade mobile, podemos transcender, deixar de lado a questão financeira e pensando em trazer para as pessoas algo que realmente faça sentido, desta forma teremos acesso a aplicativos que realmente facilitem o dia-a-dia. Dados recentes da Flurry Analytics e Comscore mostram que a população passa em média duas horas e quarenta minutos por dia olhando para as telas dos smartphones. E quase que o tempo inteiro (86%) usando aplicativos. Como se destacar, então?

Hoje vejo um mercado commoditizado, televisionado e capitalizado e, por outro lado, vejo empresas criando valores agregados, apostando na evolução da experiência. Podemos citar como exemplo os aplicativos que hoje em dia não são apenas apps, mas representam uma mudança de paradigma, o rompimento com algum modelo de negócios que já está falido. Isso é a evolução.

Os tempos mudaram e a forma como consumimos os produtos e serviços também está passando por transformação. Avaliar recursos e tecnologias disponíveis já não é mais o suficiente. Para evitar que o seu app seja desinstalado após o primeiro uso – o que acontece em 80% dos casos, segundo estudos da Flurry Analytics e Comscore -, é preciso, mais do que valorizar o desenvolvimento do melhor aplicativo do mundo, priorizar a experiência do usuário.

Não quero que as empresas deixem de desenvolver apps, mas que pensem em aplicativos que sejam relevantes e que proporcionem ao consumidor novos conhecimentos. Quando vejo, entretanto, a forma com que as empresas utilizam os recursos da mobilidade, vejo também que muitos não entendem suas implicações e que este pode ser sim, o início do caminho para o ?m da era aplicativos.

Cristiano Kanashiro,  CEO e fundador da Kanamobi.

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