Mercado brasileiro de computadores cai 12,6% no segundo trimestre de 2020, aponta IDC

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O maior impacto foi causado pelo mercado corporativo, para quem foram endereçadas 359.538 máquinas, sendo 137.892 desktops e 221.646 notebooks. De acordo com a IDC Brasil, as empresas estão enfrentando uma crise de fluxo de caixa e congelaram investimentos. 

O aumento de preços devido ao valor do dólar e mudanças nas cobranças do IPI e ICMS também influenciaram as compras empresariais no período, aponta a consultoria. O destaque positivo do mercado corporativo foi o setor educacional, que continuou indo às compras no segundo trimestre e cresceu 11,2%. 

O desempenho do varejo foi melhor. Em lojas físicas, e-commerce ou em supermercados, que por se manterem abertos durante toda a quarentena surpreenderam como ponto de venda de computadores. Foram comercializadas 906.423 máquinas, sendo 111.072 desktops e 795.351 notebooks. 

Houve crescimento de 90% (no ano a ano) na venda de máquinas de alto desempenho. Apesar de ainda representarem nichos de mercado, como gamers, editores de arte, fotógrafos, arquitetos etc., que precisam de máquinas com maior poder de processamento, foram 92 mil notebooks e 20,4 mil desktops comprados. 

Aumento do preço 

Entre abril, maio e junho do ano passado, um desktop custava, em média, R$ 2.150, e um notebook R$ 2.670. Um ano depois, o preço médio do desktop ficou em R$ 3.607,08 e do notebook em R$ 4.342,45, altas de 67,8% e 62.6%, respectivamente. Já em relação aos três primeiros anos de 2020, a alta foi de 46,7% para desktops e de 38,2% para notebooks.   

Para os próximos meses, a previsão da IDC Brasil para o mercado de computadores é de crescimento tímido, com 1,2% no 3º trimestre e de 3,5% no seguinte. Para 2020, a estimativa da IDC Brasil é de crescimento de 4,4% no varejo e de queda de 9,9% no corporativo. 

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