Empresas do interior paulista recebem certificação MPS.BR

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Oito empresas de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, conquistaram a certificação em MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro). As empresas são a Cions, Consinco, Dia System, Heurys, NST, P&F, Syspec e Utilsoft, todas associadas ao Pólo Industrial de Software de Ribeirão Preto (Piso), que mantém convênio de cooperação técnica com o Softex Campinas. Elas participam do Programa Cooperativo de Melhoria de Processos de Software, que faz parte do Grupo de Qualidade.

A vertical de qualidade é a área do Softex Campinas que promove ações que possibilitam às empresas atingir padrões internacionais de qualidade e produtividade. A principal linha de ação é a de implantação, de forma cooperada, de metodologias de controle de processo e qualidade de software, baseadas no padrão MPS.BR e também em padrões internacionais como CMMi, ISO 15504 (Spice) e MPS.BR.

Segundo Edvar Pera Junior, coordenador do Softex Campinas, existe uma importância significativa para as empresas que participam do grupo de qualidade. "Elas ficam em outro patamar frente às concorrentes, atingindo níveis mais altos de qualidade, controlam melhor a utilização dos recursos de projeto, diminuem custos e, conseqüentemente, ganham competitividade."

Para Flávio de Barros, presidente do Piso, a representatividade da entidade no Brasil alcançou um patamar elevado. Segundo ele, em todo o país existem 56 empresas avaliadas com o MPS.BR, sendo que oito delas são do Pólo Industrial de Software. "O MPS.BR representa um reconhecimento pelos esforços empreendidos pelas empresas na definição e padronização de processos, como fator de qualidade no desenvolvimento. É um passo importante para o reconhecimento de Ribeirão Preto como um pólo desenvolvedor de software de qualidade e alta tecnologia", completa.

Neste ano, a vertical de qualidade certificou nove empresas, sendo oito de Ribeirão Preto, e a Autbank, de Campinas, o que faz com que totalize 11 empresas certificadas, considerando a Programmer's e a Compera, também de Campinas, que foram certificadas em 2006. Para o primeiro trimestre de 2008, estão previstas as avaliações oficiais das empresas Mega, IMA, Rentech, Orbisat e CFlex.

No mês de setembro foi formado um novo grupo com sete empresas da região de Campinas, São Paulo e Campo Grande (MS). Todas participaram de três treinamentos e estão em fase de implantação do MPS.BR em seus processos produtivos. As certificações desse grupo estão previstas para o segundo semestre de 2008.

Em novembro, 11 empresas de Ribeirão Preto compuseram mais um grupo. Parte delas, do primeiro projeto, se certificou em nível G (primeiro nível de maturidade, que corresponde à parcialmente gerenciado) e agora almeja o nível F (gerenciado), e as outras são empresas novas, em busca da primeira certificação. Com isso, o Softex Campinas encerra o ano com cinco grupos formados, totalizando 34 empresas que implantaram ou encontram-se em processo de implantação do MPS.BR.

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