Ex-funcionário da Microsoft é acusado roubar segredos comerciais

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Um ex-funcionário da Microsoft é acusado de roubar segredos comerciais da fabricante de software, incluindo de um programa para proteger contra a violação de direitos autorais, e vazá-los para um blogueiro na França.

Alex Kibkalo, de nacionalidade russa, foi preso na quarta-feira, 19, em Seattle, sem direito a fiança, de acordo com documentos judiciais federais aos quais a Bloomberg teve acesso. Segundo a agência de notícias, ele teria admitido aos investigadores que forneceu informações confidenciais da Microsoft para o blogueiro, o que resultou em uma queixa-crime apresentada pelo Ministério Público dos EUA.

A Microsoft foi alertada sobre o roubo em 2012 por uma pessoa, que pediu para que sua identidade não fosse revelada, e que tinha sido contatada pelo blogueiro para ajudar a examinar o código do Microsoft Activation Server Software Development Kit, um produto desenvolvido apenas para uso interno na empresa.

Uma investigação interna, contudo, chegou a quem teria passado a informação a Kibkalo: um funcionário que trabalhava há sete anos como arquiteto de software no Líbano, disseram os promotores.

O Centro de Empresas e Comércio Responsável, organização de advocacia com sede em Washington, chefiada pela ex-consultora jurídica adjunta da Microsoft, Pamela Passman, publicou um estudo em fevereiro sobre os efeitos econômicos do roubo de segredos comerciais. O estudo identificou "insiders maliciosos", como uma das cinco categorias de potenciais apropriações indevidas de segredos comerciais. Os outros são estados-nação, concorrentes, crime organizado transnacional e o que os autores do relatório chamam hacktivismo, um tipo de ativismo social ou político que gira em torno do ato de invadir sistemas de computador com o propósito expresso de ter acesso a informações de propriedade de terceiros.

O caso de Kibkalo corre no Tribunal do Distrito Oeste de Washington, em Seattle.

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