No relatório The Paradox of Cyberthreats, divulgado recentemente pela Trend Micro, a empresa traçou um panorama sobre o cenário de ciberameaças durante todo o ano de 2017 e quais as previsões para 2018. Em um recorte, a empresa revelou também os ataques digitais mais reincidentes no Brasil e no mundo durante todo o ano de 2017.
As ameaças que contabilizaram maiores taxas de detecção foram: download de aplicativos mobile maliciosos, ataques Ransomware e ameaças e spams via email. O estudo revelou ainda os índices de ciberataques na Europa, Oriente Médio e Ásia Pacífico.
Alguns números de destaque:
– Mais de 6 milhões de downloads de aplicativos maliciosos foram registrados no Brasil e mais de 50 mil destes downloads continham algum tipo de vírus.
– Dentro do cenário global, 327 novas famílias de ransomware foram detectadas no ano de 2017 – um aumento de 32% em relação a 2016. O Brasil apresentou uma taxa de 11% de ataques na comparação global e 50% de ataques somente no Brasil.
– O Adware mais visto em atividade no Brasil foi o OpenCandy: a Trend Micro detectou mais de 26 mil casos durante o período analisado. O OpenCandy pode instalar um spyware no computador da vítima ou tornar mais lenta a instalação de programas.
– Detecções malware atingiram também um número expressivo: mais de 60 milhões de ataques malware foram detectados pela Trend Micro. Cliques em URL’s maliciosas fizeram mais de 4 milhões de vítimas.
– Mais de 10 mil PC’s foram infectados com malwares voltados para Internet Banking, que podem roubar dados sensíveis como login e senha de bancos dos usuários.
De acordo com a Trend Micro, é de se surpreender, que a maioria dos ataques vistos em 2017 contavam com patches disponíveis. Por isso, a recomendação é que as empresas se protejam das vulnerabilidades já conhecidas, o que representa um grande passo para que organizações do mundo todo não sejam vítimas de um próximo WannaCry.
Ainda, de acordo com o material, a tendência para 2018 é de que os cibercriminosos tornem-se mais sofisticados em suas abordagens. A tendência é que os hackers elaborem ataques mais estratégicos visando os ativos mais valiosos de uma empresa.