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EMC volta a ter trimestre fraco, mas garante continuidade do processo de fusão com Dell

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A EMC divulgou nesta quarta-feira, 20, o balanço do primeiro trimestre deste ano com resultados decepcionantes, reforçando sinais de que as adversidades que ela enfrenta hoje no mercado devido à forte concorrência de empresas menores alinhadas à tecnologia emergente de armazenamento de dados digitais, conhecida como armazenamento flash, serão difíceis de ser superadas no médio prazo.

O informe de resultados mostra que o lucro líquido da EMC entre janeiro e março deste ano totalizou US$ 268 milhões, um aumento de 6,3% ano sobre ano. A receita líquida, por sua vez, registrou queda de 2,5% no período, para US$ 5,4 bilhões, ante US$ 5,6 bilhões contabilizados em igual trimestre de 2015. A EMC atribuiu os resultados decepcionantes a um excesso de cancelamento de pedidos no final do trimestre. De todo modo, as remessas de sistemas de armazenamento totalizaram cerca de US$ 75 milhões, devido ao calendário de reservas dentro do trimestre.

O resultado, no entanto, não deve interferir no acordo assinado com Dell, em outubro do ano passado, para venda de todos os ativos da EMC — incluindo a VMware, Pivotal e a Virtustream. A transação está avaliada em cerca de US$ 67 bilhões, o qual, se confirmada, será a maior já realizada no setor de tecnologia. O CEO da EMC, Joe Tucci, reiterou que o processo de venda da empresa continua no bom caminho e a expectativa é que seja concluído até o fim de outubro.

Há algumas semans surgiram rumores no mercado de que o negócio corria risco de não ser concretizado, em parte por causa da queda significativa do seu valor de mercado. “Esperamos que a transação aconteça nas condições iniciais e dentro do prazo originalmente anunciado”, disse Tucci nesta quarta-feira, segundo o The Wall Street Journal. Para tranquilizar os investidores, o executivo fez questão de ressaltar que a transação já obteve a maioria das aprovações necessárias dos órgãos antitruste.

Uma série de erros desde que o acordo foi anunciado tem derrubado preço das ações da VMware, considerada como jóia da coroa do autointitulado pela empresa “modelo de federação”, composto por três empresas encadeadas que operam juntas — a EMC Information Infrastructurel, que fornece sistemas armazenamento de dados, a própria VMware, fabricante de software de virtualização, e a Pivotal, joint venture formada pela EMC e a VMware que atua como fornecedora de serviços, software e soluções de TI.

Em outubro do ano passado, a oferta da Dell foi avaliada em mais de US$ 0,33 por ação. No fechamento do pregão de terça-feira, 19, os papéis valiam menos de US$ 0,30. Na terça, as ações da VMware subiram após ela anunciar que vai lançar um programa de recompra de ações no valor US$ 1,2 bilhão, como estratégia para apoiar o fechamento do negócio.

No pre-market desta quarta-feira, negociação que ocorre antes da abertura da bolsa, os papéis da VMware já operavam com elevação de 9%, enquanto as ações da EMC subiam 2,5%. Desde o anúncio do acordo de venda com a Dell as ações das duas empresas já caíram 29% e 12%, respectivamente.

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