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Programa oferece 130 bolsas para pessoas negras

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Em uma parceria formada pela Digital House, Mercado Livre e a Globant surge o Black power dev, um programa voltado a pessoas negras, maiores de 16 anos, interessadas em aprender e especializar em programação digital, entrar no mercado de tecnologia ou mudar de profissão.   

As inscrições para o programa de bolsas, cujas aulas têm início em 1º de agosto, estarão abertas a partir de 20 de junho. Ao todo, serão concedidas 130 bolsas, que garantem 95% do valor da primeira etapa do curso, exclusivamente para pessoas negras com ensino médio completo e residentes no Brasil. Além disso, nesta edição, a Globant está doando equipamentos para suprir a necessidade daqueles que não teriam como acompanhar o curso por não ter um laptop ou desktop. 

Os candidatos devem cumprir as fases de seleção e realizar o pagamento dos 5% do valor da primeira etapa do curso para garantir sua vaga até dia 27 de julho, ou enquanto houver vagas disponíveis. O candidato poderá avançar para a próxima etapa do processo seletivo assim que concluir e for aprovado na anterior. Como as vagas são limitadas, quanto antes concluir todas as etapas, mais chances o candidato tem de ser contemplado com uma das bolsas. 

Lançado em 2020, o Certified Tech Developer é um curso completo de programação, que oferece conhecimentos técnicos e as soft skills necessárias para atuação em empresas de tecnologia. As aulas são realizadas em formato remoto, 100% ao vivo e online, de 2ª a 6ª feira, das 19h às 23h, totalizando 25 horas semanais. A primeira etapa dura um ano e nove meses e a segunda, de especialização, dura um ano. Ao final da primeira etapa, o aluno já está apto a trabalhar na área como analista júnior. 

Em pleno 2022, o mercado de trabalho ainda é excludente com grupos minorizados: mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+, dentre outros. A falta de representatividade desses grupos nas empresas é um dos motivos que justifica situações como disparidade nos salários e pouca presença desses públicos em cargos de liderança.  Na área da tecnologia não é diferente e, assim como em outros espaços, ela ainda é majoritariamente ocupada por homens brancos com uma renda maior do que grande parte da população. 

Uma pesquisa realizada pela PretaLab, em parceria com a consultora global em software ThoughtWorks, aponta que em 32,7% dos casos não há pessoa negra nas equipes de trabalho em tecnologia. Em 68,5% das análises, esse público representa, no máximo, 10% das equipes. Além disso, 21% dos entrevistados responderam que em suas equipes não há mulheres. 

A proposta deste curso é oferecer a todos os interessados a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho com uma remuneração atrativa de forma rápida. “O curso foi desenvolvido para que o aluno adquira todos os conhecimentos técnicos necessários para sua inserção no mercado da indústria tecnológica”, explica Sebastian Mackinlay, CEO da Digital House Brasil. 

O curso apresenta um conceito acadêmico baseado em metodologias ágeis e abordagem prática. Os alunos aprenderão fundamentos digitais, front-end, back-end, infraestrutura, banco de dados, além de learning agility, colaboração e trabalho em equipe, gestão do tempo, comunicação eficaz e postura profissional. “Com toda essa exposição à prática e às metodologias de trabalho mais utilizadas na indústria digital, após a conclusão do primeiro ano, o aluno já está habilitado a trabalhar como desenvolvedor e ter um salário compatível com o que é oferecido no mercado”, finaliza Mackinlay. 

Javier do Porto, Talent Development Center Manager para Globant no Brasil, comenta que faz parte do DNA da empresa apoiar projetos que gerem inclusão social e, para este projeto em particular, a empresa irá doar laptops e desktops àqueles que tiverem interesse em participar do curso, mas não têm como acompanhar as aulas. “Neste programa envolvendo pessoas de raça negra, que muitas vezes transitam um caminho mais longo e complexo de formação, estamos ampliando a parceria e conectando nosso programa interno chamado Black in Tec, que irá ceder 50 equipamentos”, explica Porto. 

Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, reforça que o curso foi cocriado para atender às necessidades do mercado, permitindo que os conteúdos sejam constantemente atualizados com a evolução da tecnologia. “A capacitação em educação tecnológica é uma ferramenta importante de inclusão socioeconômica. Estamos muito contentes em dar início a mais uma turma desse programa, que promove ainda mais equidade e igualdade de oportunidade nesta indústria, fortalecendo nosso compromisso de fomentar a educação no Brasil e na América Latina”, afirma o executivo. 

ESG FORUM 

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