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Pagamento móvel por meio de plataformas sociais deve movimentar US$ 13 bi neste ano

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O volume financeiro transacionado por internautas por meio por meio de plataformas sociais, usando dispositivos móveis como meio de pagamento (mobile payment), deve alcançar US$ 13 bilhões neste ano, globalmente, o que, se confirmado, representará crescimento de 150% em relação a 2012, de acordo com novo relatório da Juniper Research. A consultoria diz que o estudo constatou que várias empresas de mídia social têm registrado um aumento expressivo no uso de seus serviços de pagamento móvel.

O relatório, intitulado “Transferência e remessas de dinheiro móvel: mercados doméstico e internacional 2015-2020”, revela que o pagamento móvel por meio da plataforma social de transferência de dinheiro Venmo, do PayPal, por exemplo, processou quase US$ 1 bilhão por trimestre no ano passado. Isso, segundo a Juniper, é um indicativo de que as redes sociais cada vez mais estão tentando facilitar os pagamentos entre seus usuários — também chamados de transferência “pessoa a pessoa” (ou P2P). Em março, o Facebook lançou o serviço de pagamento móvel dentro do aplicativo Messenger para alguns usuários da rede social nos EUA. Antes dele, em agosto do ano passado, o Snapchat criou o Snapcash em parceria com a Square para lançar uma oferta P2P.

Além disso, a pesquisa constatou que, na China, tanto o WeChat quanto o Alipay registraram picos surpreendentes de tráfego com pagamentos em P2P em fevereiro deste ano. A atividade de P2P do WeChat, por exemplo, gerou mais de 3,3 bilhões de transações em apenas seis dias, durante o período do Ano-Novo Chinês.

Nos mercados em desenvolvimento, a pesquisa constatou que, embora a comunicação tradicional (airtime) represente o maior percentual de tráfego, houve um aumento significativo na implantação e adoção de serviços para transações móveis, tais como microcrédito, poupança e microsseguro. O relatório diz que as operadoras de redes móveis estão bem posicionadas para fornecer dados importantes de clientes para avaliação de riscos, sobre o uso de mídias sociais e dados de localização, que poderão ser usados para análise de crédito.

De acordo com o coordenador da pesquisa, Windsor Holden, “o notável do microsseguro baseado em plataforma móvel é que, pela primeira vez, o sem-banco poderão ter acesso a esse tipo de proteção”. “Com isso, um agricultor, por exemplo, poderá se proteger contra a quebra de safra, sem comprometar seu sustento”, ressalta ele.

O levantamento aponta também que os prestadores de serviços devem gerar US$ 2 bilhões com a oferta de serviços de pagamento móvel neste ano, cifra que deve subir para US$ 4 bilhões em 2018.

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