AT&T aposta em cloud computing para gerenciar picos de demanda

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Diversos segmentos de negócios lidam com a sazonalidade, um ingrediente que se bem aproveitado pode gerar um enorme ganho de receita. Por outro lado, companhias menos preparadas podem superestimar a demanda e realizar investimentos desnecessários ou deixar de fazê-los suficientemente e perder vendas. Diante desse cenário a AT&T aposta no modelo de cloud computing para entregar qualquer tipo de serviço de telecomunicações a empresas em todo o mundo. A "computação em nuvem", em uma definição que Joe Weinman, vice-presidente de estratégia e desenvolvimento de negócio da AT&T, concorda apenas em parte, consiste na entrega de aplicações que não rodam nos servidores dos clientes, mas sim no dos fornecedores.
Weinman, que está em São Paulo participando de um evento da AT&T para os seus clientes, explica que o conceito é mais amplo. "É a noção de múltiplos consumidores e múltiplas aplicações compartilhando um ambiente de forma segura. Eletricidade é um serviço entregue em forma de nuvem, hotéis são serviços em nuvem, aluguel de carro também. É o mesmo modelo." Apesar da comparação aparentemente sem lógica, Weiman explica: "São múltiplos consumidores dividindo os recursos. Eu alugo o carro por dois dias, você aluga o mesmo carro por três dias e, em outro momento, uma terceira pessoa aluga de novo o carro". Assim, prossegue no exemplo, você pode ter um carro na garagem, mas quando viaja é mais barato alugar um carro no novo destino do que comprar um novo para usar apenas lá.
No ambiente corporativo, o executivo acredita que o conceito de cloud computing (que engloba também o conceito de Software como Serviço) é especialmente interessante no gerenciamento de picos de demanda não esperados. "Todo o negócio tem picos que são imprevisíveis no tempo, imprevisíveis na amplitude ou nos dois." Como exemplo ele cita a entrega da declaração de imposto de renda, cuja data limite nos EUA é dia 25 de abril.
A AT&T desenvolveu uma série de serviços que ficam hospedados em seus servidores espalhados pelo mundo e são comercializados sob demanda, como serviços de comunicação unificada, hosting, videoconferência e outros. "É muito difícil para os CIOs determinarem quanta capacidade eles precisam. Todos esses serviços têm o atributo de lidar com demanda incerta, o que é absolutamente essencial para as empresas economizarem dinheiro na infraestrutura mas manterem a flexibilidade para gerenciar os seus picos de demanda", finaliza Joe Weinman.

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