Google obtém mais prazo para responder a acusações antitruste da União Europeia

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O Google obteve mais duas semanas de prazo para responder as acusações antitruste feitas pela União Europeia de que usa o Android para fornecer seus serviços, como o mecanismo de buscas e o Google Maps, em smartphones equipados com o sistema operacional móvel. A nova data para empresa responder à Comissão Europeia é 7 de outubro.

Segundo a Comissão Europeia, o Google pediu mais tempo para analisar os documentos. "Em conformidade com a prática normal, a Comissão analisou as razões para o pedido e concedeu uma extensão, permitindo ao Google exercer plenamente o seu direito de defesa."

O Google também terá de apresentar, no dia 5 de outubro, respostas a acusação de que abusa de sua posição dominante na publicidade online. Informações confidenciais apresentadas à UE alegam que o Google induz o consumidor a clicar nos anúncios do Adwords, sua plataforma de publicidade online, o que infringe a lei antitruste do bloco econômico. Além disso, no dia 13 do mesmo mês, terá de se defender sobre as acusações de que distorce resultados de buscas na internet em favor de seu serviço Google Shopping.

No mês passado, o Serviço Federal Antimonopólio (FAS, na sigla em inglês), órgão antitruste da Rússia, aplicou multa de cerca de US$ 6,75 milhões ao Google por violar regras de defesa da concorrência ao abusar de posição dominante com o Android.

A medida foi tomada pelo FAS depois de analisar uma queixa apresentada no ano passado pelo Yandex, maior buscador online da Rússia. O valor da multa foi determinado de acordo com a participação nas vendas do Google Play no mercado interno russo, disse um representante do FAS. Pelas regras locais, as multas podem variar entre 1% e 15% sobre a receita da empresa que violar a lei antitruste do país.

Os casos marcam o terceiro conjunto de acusações antitruste da UE contra o Google, desde que Margrethe Vestager, comissária da concorrência europeia, assumiu o cargo em 2015. Em entrevista nesta terça-feira, 20, à rede de TV americana CNBC, Vestager disse que pode apresentar acusações separadamente, em vez de consolidá-los em um único caso.

Segundo a reportagem da CNBC, o Google poderá enfrentar multas significativas, que podem chegar a até 10% do volume de negócios globais da empresa, em cada caso individual, se for considerado culpado. Em comunicado, o Google disse: "Acreditamos que as nossas inovações e melhorias nos produtos dão mais opções de escolha aos consumidores europeus, promovendo a concorrência. Vamos examinar cada caso e fornecer respostas detalhadas nas próximas semanas." Com agências de notícias internacionais.

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