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Relatório revela adesão e desafios da Inteligência Artificial Generativa na América Latina

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A Inteligência Artificial Generativa (Gen AI) tem virado de cabeça pra baixo a indústria de tecnologia. Desde o lançamento do ChatGPT, a NVIDIA, uma das principais fornecedoras de hardware para treinamento de IA, viu seu valor de mercado crescer 2,2 trilhões de dólares, enquanto gigantes tecnológicas como Meta, Amazon, Apple, Google e Microsoft adicionaram, em média, 1 trilhão de dólares em valor de mercado, cada. Esse impacto, entretanto, não se limita às big techs: no primeiro semestre de 2024, as startups de IA generativa arrecadaram 11,5 bilhões de dólares em capital de risco no mundo todo, segundo dados do Crunchbase.

Com foco em analisar o impacto da IA Generativa na América Latina, a Grão, em parceria com AWS e Cubo, lança hoje o relatório “The Gen AI Impact in LatAm”, que será apresentado durante um evento exclusivo em São Paulo, reunindo cerca de 200 convidados. O estudo traz uma visão abrangente sobre o setor, destacando oportunidades e desafios enfrentados por fundos, startups e grandes corporações na adoção dessa tecnologia.

O relatório revela que mais de 90% das corporações e 95% das startups entrevistadas têm usado ou planejam usar IA Generativa no dia a dia. No entanto, a adoção ainda enfrenta obstáculos importantes como a segurança e privacidade de dados, além da acurácia e confiabilidade dos resultados.

Para muitas empresas do setor, ainda é um desafio assegurar a qualidade do resultado final ao utilizar uma tecnologia não determinística. Ian Kraskoff, fundador e CEO da Cloud Humans, empresa do portfólio da Grão, comenta: “Aprendemos que os LLMs, grandes modelos de linguagem, são excelentes para muitas tarefas, mas não para todas.” No caso específico da empresa, a ClaudIA, como eles chamam sua agente de atendimento que utiliza linguagem natural, é eficaz para responder perguntas gerais e identificar intenções dos usuários.

No entanto, eles precisaram desenvolver o “Eddie”, como apelidaram seu agente de atendimento que não usa LLMs, cujo objetivo é buscar informações específicas do cliente final via APIs de sistemas como Zapier e Google Sheets para respostas mais precisas e customizadas, eliminando o risco de alucinações.

O estudo também aponta que, para mais de 90% dos fundos de venture capital, o cenário na América Latina favorece a camada de aplicações em detrimento dos foundation models (modelos fundamentais, como os LLMs), devido à combinação de escassez de capital e altos custos envolvidos no treinamento desses modelos. Além disso, 60% desses fundos também acreditam que startups de IA Generativa estão sendo precificadas a um prêmio de valuation em comparação às startups que não possuem essa tecnologia.

Entre os segmentos que mais podem se beneficiar desse novo paradigma tecnológico estão as áreas de marketing, vendas e atendimento ao cliente, citado por 58% dos fundos de venture capital e startups, seguido por saúde (48%), serviços financeiros (47%), educação (45%) e jurídico (42%).

“Estamos apenas no início de uma profunda transformação tecnológica, impulsionada pelo avanço da Inteligência Artificial Generativa. Com o potencial de adicionar até US$ 4,4 trilhões por ano à economia global, segundo a McKinsey, essa revolução abre portas para muitas oportunidades, especialmente na América Latina”, comenta Sung Lim, CIO da Grão. “Esse avanço atrai empreendedores e talentos, que buscam construir soluções inovadoras e de alto impacto para a economia. Com isso, acreditamos que os efeitos dessa tecnologia serão profundos e abrangentes, transformando a forma como as empresas operam e como as pessoas vivem e trabalham.”

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