Publicidade
Início Blogueria Gestão de riscos dinâmica, customizada e sob demanda

Gestão de riscos dinâmica, customizada e sob demanda

0
Publicidade

A gestão de riscos precisa estar na estratégia e na operação das organizações. Com a pandemia, a relevância é ainda maior, o que se aplica a empresas de todos os setores e regiões. Isso é ainda mais evidente em um mercado em que 73% das empresas não usam ferramentas tecnológicas de gerenciamento de riscos, de acordo com a 2ª edição da Pesquisa da Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil, disponibilizada pela KPMG em agosto desse ano, e a tecnologia disponível muitas vezes não tem metodologia e custa caro.

Diante das especificidades das organizações, das incertezas do mercado e da maturidade dos líderes sobre o tema, a gestão de riscos precisa ser passível de readequações operacionais, sob demanda, e realizada de forma customizada. O objetivo é tornar os executivos mais rápidos, assertivos e estratégicos.

Uma das novidades no mercado está em ferramentas ERM (Enterprise Risk Management), ou seja, um software de gestão de riscos com metodologia pré-definida para seguir boas práticas. O objetivo é identificar, mapear e gerenciar riscos para reduzir falhas, perdas e incertezas, focando esforços em planejamento, controle e otimização de processos.

Ele é hoje fator determinante para a continuidade dos negócios e a criação de vantagens competitivas como parte da transformação digital. Na prática, trata-se de gerir riscos dentro de um sistema, o que torna o processo barato, de fácil interação e com assinatura mensal. Há opções, por exemplo, que usam dados com milhares de fatores de riscos por setor, elevando precisão e assertividade da tomada de decisão.

Com esse ERM é possível antecipar mudanças disruptivas para as organizações encontrarem oportunidades e elevarem o patamar dos negócios, com proteção e geração de valor. Para classificar riscos, esses sistemas têm réguas de impacto e probabilidade com vetores quantitativos e qualitativos.

O recurso é importante para empresas mapearem riscos corporativos, estratégicos e operacionais, estruturarem processos, integrarem gestão com estratégia e definirem o apetite ao risco. Outros pontos relevantes são a possibilidade de definir ou revisar a política de gerenciamento de riscos, apoiar a governança, avaliar a maturidade da gestão de riscos e capacitar profissionais.

Com sistemas assim, é possível acompanhar em tempo real atualizações de riscos e segregações por setor, classificar, responder e extrair matrizes gráficas dos riscos inerentes e residuais. Outro vetor é a possibilidade de gerir planos de ações e designar responsáveis para receberem informes do sistema, facilitando o acesso da equipe aos dados para relatórios e apresentações.

No momento em que as organizações estão retomando estratégias e operações, a tecnologia é cada vez mais determinante, o que também se aplica à gestão de riscos. Com ferramentas customizadas, altamente dinâmicas, com metodologia própria, a custos acessíveis, todas as empresas já podem mitigar riscos, enfrentar desafios e ter mais segurança para gerar negócios.

Luis Navarro, líder de Gestão de Riscos e Crises da KPMG no Brasil.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile