Apesar de ter registrado lucro nos dois últimos trimestres de 2007, a Vivo encerrou o ano com prejuízo de R$ 99,4 milhões, revertendo o lucro de R$ 16,3 milhões do ano anterior. A receita líquida da empresa totalizou R$ 12,4 bilhões, com aumento de 14,2% na mesma base de comparação, e os custos operacionais aumentaram 12,2%, para R$ 9,3 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações) cresceu 20,7%, para R$ 3,1 bilhões, com margem de 25,1%, ante 23,7% em 2006.
No último trimestre de 2007, o Ebitda foi de R$ 908,3 milhões, um crescimento de 5,9% em relação ao mesmo período de 2006 e um aumento de 9% em relação ao trimestre anterior. A margem Ebitda foi de 26,9%, um ganho de 1,2 pontos percentuais na comparação com o trimestre anterior.
A receita operacional bruta da operadora no quarto trimestre foi R$ 4,7 bilhões, representando um crescimento de 15,5% em relação ao mesmo período de 2006 e de 2,7% em comparação com o terceiro trimestre. Já a receita líquida com serviços foi de R$ 2,9 bilhões, um aumento de 4,9% em relação ao trimestre anterior e 12,8% se comparado com igual período de 2006.
O aumento na receita com serviços é atribuído pela empresa ao crescimento do tráfego sainte total, pelo incentivo ao uso e promoções, além do aumento no valor médio de recargas por cliente de 11,7%.
De acordo com o informe de resultados, o churn (taxa que mede os clientes desligados) no quarto trimestre foi de 2,1%, uma redução de 0,4 ponto percentual em relação a igual período de 2006. No ano passado, esse indicador apresentou uma diminuição constante e gradual devido às ações de retenção e captação de clientes.
Segundo a operadora, isso proporcionou um aumento da receita média por cliente (Arpu), que cresceu 11,8% em 2007. Passou de R$ 27,2 no acumulado de 2006 para R$ 30,4 no ano passado. No último trimestre, a Arpu foi de R$ 31,10, contra R$ 30,60 entre outubro e dezembro de 2006.
A Vivo encerrou o ano com 33,5 milhões de clientes, mantendo sua posição de liderança, com aumento de sua participação de mercado em dezembro para 27,7%. Em sua área de autorização, sua participação também cresceu e alcançou 36,7%.
