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Em primeiro aporte, grupo de Maringá investe R$ 3 milhões em startup

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O Maringá Capital, um grupo de investidores de Maringá, realizou o primeiro investimento em um negócio após quatro anos de formação. O aporte de R$ 3 milhões foi destinado para fomentar uma startup que oferece autosserviço para compra de chope e outras bebidas.
“O grupo foi montado por meio de um projeto do Sebrae Paraná, a fim de mobilizar lideranças para a constituição de um fundo local onde atua. O grupo recebeu capacitações iniciais que ajudaram a definir o modelo de trabalho e tese de investimento”, conta o presidente do Maringá Capital, Ilson Rezende.

Para a estruturação do Maringá Capital, foram realizadas missões para o Vale do Silício, um dos maiores polos de desenvolvimento de inovação e tecnologia do mundo, localizado em São Francisco, na Califórnia, Estados Unidos, e outros ecossistemas de inovação, além da participação em eventos para amadurecer o processo e o grupo.

Os 13 investidores oferecem não só recursos financeiros, mas conhecimento e experiência. “Olhamos a longo prazo, com a responsabilidade de sermos bem-sucedidos e, com isso, inspirar outros grupos. Como um grupo de empresários fortes, pretendemos ser assertivos, ajudando poucas startups, com smart money de verdade, com empenho e foco no sucesso do empreendedor. O trabalho é para tornar o Maringá Capital o capital mais desejado do Brasil”, comenta Rezende.

Rezende e o executivo do grupo, Ulysses Rafael, afirmam que o estudo para o aporte realizado no último mês na startup Iris Pay, de Londrina, na região norte do Paraná, foi minucioso. De acordo com eles, a escolha se deu pelo ineditismo do negócio, pela proposta de resolver um problema global, pela equipe com habilidades consideradas importantes para o desafio de mercado de autosserviço, além alto engajamento do time e tecnologia inovadora.

Segundo o consultor do Sebrae Paraná, Nickolas Kretzmann, o primeiro aporte realizado por um grupo de investidores criado em Maringá reflete a maturidade do ecossistema de inovação da cidade. “Trata-se de um ecossistema em consolidação, e a formação de um grupo de investidores atesta isso junto a resultados de outras iniciativas, como o trabalho de aceleração realizado pela Evoa e a presença de startup que já recebeu recursos de uma aceleradora do Vale do Silício”, observa.

O consultor destaca que é preciso celebrar o negócio. “Temos empreendedores, grandes empresas e startups, aceleradoras, habitats de inovação e a participação de universidades. Agora, com o Maringá Capital, temos toda a cadeia funcionando no município”.

Startup investida

A Iris Pay é uma solução de autosserviço, ou seja, não exige interação com pessoas do estabelecimento, e conta com validação de identidade para garantir que menores de idade não consumam bebida alcoólica. A tecnologia otimiza a experiência do usuário, reduz o custo de operação de comércios e aumenta o faturamento, pois permite vender 24 horas, abrindo diversas possibilidades de uso. Se o comerciante possui uma geladeira e deseja transformá-la em uma vending machine, recebe o sistema, que pode ser implantando por ele mesmo. O consumidor vai ao ponto de venda e por meio do aplicativo da startup, escaneia o QR-code da tela e retira a quantidade desejada da bebida, pagando proporcionalmente a quantidade retirada, tudo pelo app.

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