Lucro trimestral da SAP cai 16%, impactado por custos com aquisições e reestruturação

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A SAP divulgou nesta terça-feira, 21, os resultados financeiros do segundo trimestre deste ano com uma queda de 16% no lucro líquido, que foi impactado por custos relacionados a aquisições, despesas com reestruturação e remuneração baseada em ações. O lucro no período, após a incidência de impostos, foi de 469 milhões de euros (o equivalente a US$ 510 milhões), na comparação com 556 milhões de euros obtidos em igual período de 2014.

Por outro lado, a receita da gigante alemã de software de gestão empresarial (ERP) subiu 20%, para 4,9 bilhões de euros (US$ 5,3 bilhões), impulsionada pela forte demanda por ofertas de nuvem. A receita total com assinaturas de cloud e suporte cresceu cerca de 130% na comparação anual, para 552 milhões de euros. Já a receita com a oferta de software como serviço e on premises (venda de licenças) totalizou 4 bilhões de euros, alta de 21% em relação aos 3,3 bilhões de euros apurados em igual período do ano passado.

O lucro operacional, indicador essencial de rentabilidade da empresa, aumentou ligeiramente, 1%, para 701 milhões, o que representa uma queda na margem operacional de 2,7 pontos percentuais, de 14,1%.

Nos últimos trimestres, a SAP tem lutado para reverter a queda no lucro, após o presidente-executivo (CEO) Bill McDermott ter mudado o foco da empresa da venda de software no modelo on premises para ofertas baseadas em nuvem. Isso porque a rentabilidade com nuvem é distribuída ao longo dos períodos devido aos contratos mais longos, ao contrário das taxas de licenciamento. Mas McDermott tem insistido que as margens devem ser retomadas após os investimentos da empresa na nuvem começar a "agilizar".

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