Trabalho remoto avança, mas ainda enfrenta resistências, indica pesquisa

0

Os gerentes e diretores das companhias se sentem confortáveis com suas equipes trabalhando remotamente, mas continuam preocupados com o impacto na produtividade do funcionário, na integração da equipe e segurança dos computadores, de acordo com um levantamento da empresa de pesquisa de marketing online InsightExpress, encomendada pela fornecedora de soluções de segurança SonicWALL.

A pesquisa revela q ue mais de um terço dos 1.184 executivos pesquisados possuem funcionários que trabalham fora do escritório 20% ou mais do tempo. E as principais razões citadas para essa opção de trabalho são: motivação do funcionário (58%), aumento no preço dos combustíveis (34%), condições climáticas e trânsito (33%) e custo do espaço no escritório (32%).

Além disso metade dos entrevistados disse que suas empresas também possuem políticas para os funcionários remotos. Mas, apesar do crescente apoio a esse modelo de trabalho, eles identificaram algumas preocupações exclusivas ao gerenciamento dessa força de trabalho remota.

Entre as três principais, resposta de mais de 20% dos entrevistados, estão a preocupação com a produtividade dos funcionários, apesar de que 34% dos executivos acreditam que os trabalhadores remotos são mais produtivos que aqueles que trabalham internamente; os desafios de integração das equipes ? 15% acreditam que os funcionários remotos estão perdendo algum aspecto por não estarem fisicamente presentes no escritório ?; e a preocupação especial com as possíveis brechas de segurança, resultado do acesso remoto. Este último aspecto foi citado principalmente por um quarto dos entrevistados que não possui nenhuma política de segurança implementada para proteção do acesso remoto.

A localização dos funcionários também é importante para os gerentes. A maioria (22%) prefere suas equipes trabalhando em casa, com 16% que não se incomodam com o trabalho em hotéis. Mas os cyber cafés de aeroportos, bibliotecas públicas e hotspots não são bem aceitos, contando com apenas de 5 a 10% dos entrevistados. Menos de 2% aceitam o trabalho à beira da piscina ou na praia.

Os responsáveis e suas equipes remotas, no entanto, divergem em relação a segurança do trabalho remoto. Embora os funcionários não coloquem a segurança como um dos itens principais na lista de prioridades, a segurança da rede encabeça com a produtividade a lista de preocupações dos gerentes. Mais de 20% dos funcionários acham apropriado usar celulares e PDAs para conexão de casa, enquanto 68% dos executivos preferem uma conexão via os desktops ou laptops da empresa.

Os entrevistados ainda destacaram o mal preparo das redes corporativas no suporte ao acesso remoto seguro. Segundo a pesquisa, apenas 23% possuem antivírus nos computadores e laptops, 16% possuem conexão VPN SSL, 14% possuem conexão IPSec e 9% nem mesmo sabem se os seus funcionários remotos estão protegidos. Apenas 40% confiam nas políticas corporativas de contingência para desastres, que incluem também os funcionários remotos. Enquanto 15% desconhecem se há alguma política, 28% não têm um plano para isso e 17% têm um plano que não inclui os funcionários remotos.

Quando os funcionários remotos não atendem imediatamente o telefone residencial ou celular, os gerentes ficam inseguros. Cerca de 20% acreditam que os funcionários estão fazendo afazeres domésticos ou cuidando das crianças, enquanto 9% acreditam que eles estão sendo ignorados propositalmente.

Em uma pesquisa realizada em março de 2006 pela SonicWALL com funcionários remotos, 76% acreditam que o trabalho remoto melhorava sua produtividade e 61% acreditavam que isso era compartilhado por seus gerentes. A nova pesquisa sugere que isso nem sempre ocorre, porque 29% dos entrevistados não sentiram nenhuma diferença, enquanto 21% acreditam que os funcionários remotos são menos eficientes.

A pesquisa ouviu executivos dos Estados Unidos e da Austrália.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.