A Oracle chegou um acordo judicial com a HP para a contratação do ex-CEO, Mark Hurd, como presidente da empresa. Os termos do acordo são confidenciais, mas segundo comunicado das duas empresas a decisão visou "manter as boas relações entre elas". Em outro comunicado enviado à Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, na segunda-feira, 20, é informado que o executivo devolveu 345 mil ações da HP, que havia recebido quando foi demitido da companhia.
Hurd deixou a HP no início de agosto, após ter sido alvo de uma investigação por assédio sexual a Jodie Fisher, uma funcionária terceirizada. A apuração, no entanto, não encontrou provas, mas identificou alguns desvios de conduta do executivo. Em razão disso, ele decidiu sair do comando da gigante americana de TI (veja mais informações em "links relacionados" abaixo).
Cerca de um mês depois, a Oracle anunciou a saída de Charles Phillips da presidência e a entrada de Hurd em seu lugar, o que causou irritação e preocupação ao conselho de administração da HP. Os dirigentes da gigante de TI afirmaram que Hurd não poderia ir para uma empresa concorrente, pois tinha acesso a informações comerciais muito importantes.
Um processo chegou a ser movido numa corte da Califórnia pela HP, afirmando que Hurd havia assinado um acordo em que se comprometia a não assumir cargos administrativos em companhias concorrentes, como é o caso da Oracle. A fabricante de software, por sua vez, criticou a atitude da HP e disse que ela estava tornando a continuidade da parceria entre as duas empresas "inviável".
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