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Marketing Data Driven como parte da cultura corporativa

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Quando analisamos as empresas que estão ganhando destaque no mercado brasileiro e internacional, percebemos que os dados direcionam suas estratégias. Amazon, Magazine Luiza, Alibaba, são bons exemplos de corporações que estão cada vez mais crescendo suas operações com a aquisição de outras empresas que podem enriquecer suas bases de dados.

No livro As Cartas de Bezos, do autor Steve Anderson, ele cita que uma das prioridades de Jeff Bezos, fundador da Amazon, é medir o que importa, e em uma de suas cartas para os acionistas, em 2005, Bezos cita: “…muitas decisões importantes que tomamos na Amazon podem ser feitas com o uso de dados. Existe uma resposta certa e uma errada, uma resposta melhor e uma pior, e a matemática nos mostra qual é qual. Esse é o nosso tipo preferido de decisão.”

O principal desafio das empresas, e dos executivos, é entender como aproveitar o volume de dados disponível para extrair o real valor da informação, criar diferenciais competitivos e, principalmente, manter o cliente como o centro de toda a estratégia.

Para o departamento de marketing, os dados têm se tornado um verdadeiro aliado e uma prioridade, pois com base nas informações de consumo e comportamento é possível direcionar as estratégias e ações para satisfazer o que o cliente deseja e ao mesmo tempo gerar mais resultados em vendas para a empresa.

Mesmo com toda essa priorização por análises, relatórios e dashboards, muitos CMOs (Chief Marketing Officer) ainda não se sentem 100% confortáveis e confiantes em depender dos relatórios para a tomada de decisão. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Gartner, esses profissionais de marketing consideram que os dados recebidos possuem pouca qualidade e os relatórios não apresentam recomendações claras e direcionadas para os objetivos corporativos.

No entanto, na mesma pesquisa do Gartner, 44% dos líderes pretendem aumentar ou expandir o departamento de analytics na empresa e 85% dos CMOs disseram que até 2022 a tomada de decisão para o desenvolvimento de ações e estratégias de marketing será baseada em dados.

O Marketing Data Driven vai muito além de extrair um simples relatório e analisar resultados, o Data Driven deve se tornar parte da cultura corporativa e todos devem respirar as informações para a tomada de decisão. Não só no departamento de marketing, mas em todas as áreas, como RH, Financeiro, Compras, Logística, Vendas etc.

Dados obtidos por meio do comportamento dos potenciais clientes nas redes sociais, na interação nos anúncios nas plataformas de busca, na conversão em landing pages, no interesse, engajamento e consumo de determinado conteúdo deixa o achismo de lado e traz a lógica da matemática para direcionar os esforços para atingir os resultados.

Sabemos que as grandes empresas sempre têm à disposição uma estrutura para levantamento de dados mais complexa e completa, com equipes direcionadas, verbas disponíveis e informações, muitas vezes em tempo real, para definir e gerenciar suas ações de marketing. Já as pequenas e médias empresas, que não contam com todo esse suporte, podem aproveitar de ambientes de dados como Google Cloud, Google Analytics, Facebook Analytics, LinkedIn Analytics, entre outros, para chegar a um parâmetro de quem são seus potenciais clientes e como desenvolver a melhor experiência para eles, de acordo com o comportamento, criando assim uma cultura data driven dentro do departamento de marketing.

Ao utilizarem os dados e a tecnologia em suas estratégias, as equipes de marketing devem priorizar a humanização. Para toda e qualquer ação de marketing, deve-se pensar que do outro lado, o receptor é uma pessoa e não uma máquina e que em várias etapas do processo de compra a decisão é tomada com base em emoções humanas.

Criar um departamento de marketing e uma corporação Data Driven é fundamental para a sobrevivência das empresas, ainda mais quando percebemos que o meio digital se tornou a principal forma para adquirir e consumir informações. Aproveitar os dados de forma estratégica e inteligente deve estar no topo da lista de prioridades dos executivos que desejam ganhar velocidade, visibilidade, novos mercados e novos clientes.

Alexandre Tili, CEO da OUTMarketing no Brasil.

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