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Cabo ligando Angola e Brasil entra em operação comercial

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Construído e implantado pela companhia japonesa NEC, o cabo submarino South Atlantic Cable System (SACS)  da multinacional de Telecomunicações Angola Cables é um dos mais avançados sistemas de telecomunicações submarinos a entrar em operação comercial conectando Angola (África) e Fortaleza (América do Sul).

“O SACS traz um salto gigantesco na conectividade transatlântica e terá um impacto profundo na conectividade digital global, ao mesmo tempo em que se espera acelerar a atividade comercial nos setores de TIC e estimular as economias emergentes na América Latina e na África”, explica António Nunes, CEO da Angola Cables.

O cabo permitirá aos provedores de serviços de internet e usuários africanos um caminho mais direto e seguro para as Américas – sem ter que passar pela Europa. Os provedores de serviços da América Latina também poderão se beneficiar com a opção de usar a rota SACS para alcançar mercados na África e na Europa sem utilizar as tradicionais rotas de tráfego de internet do Hemisfério Norte, tendo agora caminhos alternativos.

Peering Remoto

Junto com o início das operações do SACS, a Angola Cables está lançando o serviço de Peering Remoto. Trata-se de uma forma de chegar às principais vias da Europa, por meio do novo cabo. “O SACS traz ao Brasil uma conectividade inédita à Europa e aos principais Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) europeus, via África e de forma privada – ou seja, sem precisar passar obrigatoriamente pelos Estados Unidos”, conta André Martins, responsável Comercial da Angola Cables no Brasil.

Performance

Uma das marcas registradas do SACS é a questão da baixa latência. Agora, as redes na África e no Brasil podem oferecer um serviço melhor e mais veloz para seus clientes, cinco vezes mais rápido que as rotas de cabos existentes. A transmissão de Fortaleza para Luanda, por exemplo, antes feita em 350 milissegundos, passará a ser feita em 63ms. Luanda, também se conectará a Londres e Miami com aproximadamente 128 milissegundos de latência. Estes dois principais hubs de conteúdos, posicionarão Angola como um ponto estratégico para servir a região transatlântica com baixa latência e conexões mais seguras.

Dadas as conexões para o recém-concluído e já em operação cabo Monet e para o West Africa Cable System (WACS), o SACS vai também proporcionar uma redução na latência na conexão entre Miami (EUA) e Cape Town (África do Sul), de 338ms para 163ms.

O SACS oferece alta qualidade de serviço e ganho de até 60% na redução da latência em comparação aos cabos atualmente em operação. O cabo também vai contribuir com a queda dos custos para tráfego de dados entre América do Sul e África, gerando economia para as operadoras, que por sua vez, podem repassar isso para seus consumidores finais e clientes.

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