Receita global dos serviços em nuvem pública crescerá 17% em 2020, calcula Gartner

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O Gartner calcula que o mercado mundial de serviços de nuvem pública crescerá 17% em 2020, totalizando US$ 266,4 bilhões, contra US$ 227,8 bilhões em 2019. De acordo com a consultoria, as altas expectativas com o investimento em nuvem fez sua adoção ser algo predominante.

A oferta de Software como Serviço (SaaS) continuará sendo o maior segmento de mercado, com previsão de faturamento de US$ 116 bilhões no próximo ano, devido à escalabilidade do modelo baseado em assinatura.

O segundo maior segmento de mercado refere-se aos serviços Infraestrutura como Serviço (IaaS), que chegará a US$ 50 bilhões em 2020. O Gartner prevê, ainda, que a oferta de IaaS crescerá 24% ano a ano, o que representa a maior taxa de crescimento em todos os segmentos de mercado. A alta é atribuída às demandas de aplicações e cargas de trabalho modernas, que exigem uma infraestrutura que os data centers tradicionais já não podem mais atender.

Previsão mundial de receita de serviço de Nuvem pública (em bilhões de dólares)

  2018 2019 2020 2021 2022
Serviços de processos de negócios em Nuvem (BPaaS) 41,7 43,7 46,9 50,2 53,8
Serviços de plataforma de aplicações em Nuvem (PaaS) 26,4 32,2 39,7 48,3 58
Serviços de software em Nuvem (SaaS) 85,7 99,5 116 133 151,1
Serviços de gerenciamento e segurança em Nuvem 10,5 12 13,8 15,7 17,6
Serviços de infraestrutura em Nuvem (IaaS) 32,4 40,3 50 61,3 74,1
Total 196,7 227,8 266,4 308,5 354,6

Nota: Os totais podem não corresponder devido a arredondamentos. Fonte: Gartner (Novembro de 2019).

Várias formas de computação em nuvem estão entre as três principais áreas em que a maioria dos CIOs globais aumentará seus investimentos no próximo ano, de acordo com o Gartner. À medida que as organizações aumentam sua dependência das tecnologias em nuvem, mais as equipes de TI estão correndo para adotar aplicações já criadas no modelo nativo de cloud e realocar seus ativos digitais existentes.

Até 2022, mais de 60% das organizações usarão uma oferta de serviços de cloud gerenciada por um provedor de serviços externo, o que representa o dobro da porcentagem de organizações que adotavam este formato até o ano de 2018.

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